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Bloquinho “Mamãe, eu quero tetê” anima mães e recém-nascidos no Hospital São Luiz
Por Comunicação Hospital São Luiz
17/02/2021 - 09:18

Unidade é referência no atendimento em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, Ginecologia e Pediatria — Foto: assessoria

Nem o cancelamento do Carnaval foi capaz de impedir o desfile do bloquinho “Mamãe, eu quero tetê”, formado pelos recém-nascidos do Hospital São Luiz (HSL), em Cáceres (MT). Na semana em que se  comemora a data, a brincadeira tomou conta da maternidade do hospital, liderada pelas mães e colaboradores.  

  

A ação, idealizada pelo Grupo de Trabalho Humanizado (GTH) da unidadecelebrou as festividades de Carnaval com o objetivo de trazer conforto emocional para as puérperas que estão com os seus bebês internados no São Luiz. O momento de lazer e de acolhimento proporcionou até fantasias de super-heróis e máscaras carnavalescas confeccionadas especialmente para a ocasião. 

  

Para Arlete Santiago, enfermeira e integrante do GTH, a ação também proporcionou, de forma lúdica, a orientação sobre a amamentação nessa fase da vida em relação aos pequenos. “O Carnaval é considerado umas das festas mais animadas em todas as regiões Brasil. Por isso, reunimos as famílias e fizemos o nosso próprio bloquinho de Carnaval. Aproveitamos esse momento para fortalecer os vínculos entre as mães e os bebês e, principalmente, para falar sobre a importância do aleitamento materno nos primeiros meses de vida”, comenta.  

  

Toda a ação contou com os devidos cuidados na segurança, garantindo a higienização de todos os itens utilizados. 

  

Aleitamento materno 

  

O leite materno é o alimento mais completo, tanto do ponto de vista nutricional como emocional. Ele é fundamental para prevenir alergias e doenças infecciosas no bebê. Também pode prevenir o câncer de mama e ovário na mãe e diminuir os riscos de diabetes. No Brasil, a média de amamentação é de apenas 54 dias, quando o recomendado é de pelo menos até os dois anos de vida do bebê – qualquer desmame que ocorra antes desta idade é considerado precoce. Os principais organismos de saúde, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), além do próprio Ministério da Saúde, recomendam que o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida.  

  

De acordo com a pediatra neonatologista do HSL, Patrícia Grassani, para garantir todos esses benefícios, a mãe deve contar com o apoio de toda sociedade, principalmente, durante o atual período de pandemia. 

  

“Não há indícios de que o coronavírus seja transmitido por meio do leite materno, portanto, não contraindicamos a amamentação em casos suspeitos ou confirmados da Covid-19. Conhecemos o vínculo mãe-bebê na amamentação e sabemos a diferença que ele faz nos primeiros anos de vida”, ressalta a pediatra. 

  

Gerenciado pela entidade filantrópica Pró-Saúde, a unidade é referência no atendimento em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, Ginecologia e Pediatria, para 22 municípios da região Oeste do estado, e alguns municípios do país vizinho, a Bolívia, atendendo gestantes de alto risco encaminhadas pelos serviços municipais. 


 

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