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'MT perde com condenação de Pedro Henry', avalia deputado Ezequiel
Por Diário de Cuiabá
28/11/2012 - 09:52

Foto: arquivo
Já enfraquecido após a criação do PSD, o PP de Mato Grosso deve amargar consequências negativas após a condenação do presidente do diretório estadual da sigla, deputado federal Pedro Henry, a 7 anos e 2 meses de prisão em regime semiaberto aplicada pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro praticados no esquema do “Mensalão”. A avaliação é do secretário-geral da sigla, deputado estadual Ezequiel Fonseca. Embora admita que o partido “perde muito” com a condenação de Henry, Fonseca afirma que a população de Mato Grosso será a maior prejudicada, pois deixará de ser beneficiada com o trabalho do parlamentar. “Não só o PP perde com isso, mas também Mato Grosso, pois ele sempre foi muito lutador, goza de grande prestígio e trouxe muitos recursos para o Estado. Somente para a saúde, está trazendo milhões, recursos conquistados junto ao Ministério da Saúde”. Agora, segundo Fonseca, o partido lutará “até o último momento” para conseguir manter o mandato do parlamentar. Para isso, espera que o caso seja apreciado pela Câmara Federal. “Esperamos que ele seja julgado pela Câmara, pois lá ele já foi julgado e absolvido uma vez. Assim, ele poderá continuar trazendo recursos para o Estado”. Ezequiel Fonseca afirma ainda que, assim como os demais membros da sigla, ficou “surpreso” com a condenação de Henry e com a pena estipulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e diz acreditar em sua inocência. “Achávamos que ele seria inocentado, até porque no processo não há nada que o condene. O próprio ministro Ricardo Lewandowski, que absolveu Henry, disse que ele estava sendo julgado à revelia”. Pedro Henry foi condenado a 2 anos e 6 meses, mais 150 dias-multa, para a condenação por corrupção passiva, sugerida pela ministra Rosa Weber, e de 4 anos e 8 meses de prisão, mais 220 dias-multa, pela condenação por lavagem de dinheiro. A multa total soma R$ 932 mil. O progressista é apontado pelo relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, como o responsável por solicitar os recursos em troca de apoio da bancada do PP durante a primeira gestão do ex-presidente Lula (PT).
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