A Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) atingiu a marca de duas mil propriedades atendidas pelo programa, antes do previsto. Neste mês de novembro, a ATeG também ampliou o atendimento para mais duas novas cadeias produtivas: ovinocultura e cafeicultura, respectivamente nos municípios de Campo Verde e Colniza.
Até o momento 30 propriedades já estão cadastradas em cada uma das cadeias. De acordo com o coordenador da ATeG, Armando Urenha, há a possibilidade desse número ser ampliado para atender a demanda existente. "Como a metodologia tem dado certo e temos bastante casos de sucesso, houve demanda em outras cadeias e outros municípios. Quanto maior a necessidade dos produtores rurais de receberem esse acompanhamento mensal e individual, maior a dedicação do Senar-MT para suprir essa demanda", destaca Armando.
Com a inserção das duas novas cadeias, o programa passa a atender nove especialidades do setor agropecuário: gado de leite, gado de corte, fruticultura, apicultura, floricultura, olericultura, piscicultura, ovinocultura e cafeicultura. Para cada uma das cadeias, há técnicos de campo especializados e credenciados ao Senar-MT que dão o suporte gratuito ao produtor rural visando a melhoria da produtividade.
Segundo o técnico de campo, Ransvagner da Silva Garcia, cada propriedade é analisada de forma individual. "A assistência do Senar-MT não impõe nenhuma mudança. Ela faz primeiramente um diagnóstico para analisar individualmente cada propriedade rural e ver como pode melhorar, utilizando os recursos que a propriedade já possui", afirma.
Próxima etapa - Com o avanço do programa, a ATeG está partindo para uma nova fase: a de comercialização. Uma das estratégias é levar alguns dos atendidos pelo Programa para comercializar produtos na Feira Natural do Campo, que acontece em Cuiabá até o dia 08 de dezembro. Nela, os atendidos aprendem sobre escala de produção, qualidade e quantidade de produtos, dentre outros.
"A Feira é o próximo passo da ATeG que é sair da porteira. A ideia é rentabilizar o produto que está sendo produzido lá dentro, por meio da comercialização. O Senar-MT auxilia na organização para que ocorra uma comercialização bem feita, agregando maior rentabilidade e lucratividade ao produtor rural", afirmou Armando Urenha.