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Assassino matou sargento da PM por "perdão" de dívida de R$ 2 mil em Cáceres
Por Folhamax
04/05/2022 - 08:06

Foto: reprodução

O homem apontado como executor do assassinato do sargento da Polícia Militar Abel Cebalho de Souza, de 46 anos, disse à polícia que cometeu o crime em troca do 'perdão' de uma dívida que ele tinha com traficantes, mandantes do crime, no valor de R$ 2 mil. O PM era dono de um bar e foi morto enquanto estava trabalhando no caixa do estabelecimento comercial no dia 2 de março, em Cáceres, a 220 km de Cuiabá.

 

Nessa segunda-feira (2), a polícia conseguiu prender um dos suspeitos do crime, em Rio Branco (AC). Já nesta terça-feira (3) a Polícia Civil ouviu o homem suspeito de ser o mandante do crime e o primo do executor. Conforme as investigações, o homem que foi preso no Acre pertence a uma facção que atua dentro e fora dos presídios de Mato Grosso.

Ele devia R$ 2 mil em drogas para traficantes em Cáceres, segundo a polícia. O primo dele, apontado como mandante do crime, era da mesma facção.

Foi oferecido ao executor a 'missão' de matar o dono do bar em troca do perdão da dívida. O delegado Marlon Nogueira disse que o acusado de ser o executor tinha mais um comparsa.

Entretanto, ele disse não conhecer essa segunda pessoa. "O antigo dono do bar era simpatizante de uma facção rival, ele vendia drogas no bar. O sargento Abel havia arrendado esse bar há 15 dias. Provavelmente a intenção era matar o antigo dono do estabelecimento", disse o delegado.

O sargento Abel estava no caixa do estabelecimento comercial quando dois homens armados chegaram ao local e o assassinaram na frente das três filhas dele e dos clientes. O Corpo de Bombeiros foi até o local após a vítima ter sido baleada e constatou que ela já estava morta.

Câmeras do circuito de segurança do bar filmaram toda a ação. A Polícia Civil e a perícia foram até o local e a família entregou o vídeo do momento do crime.

As imagens do circuito interno mostram dois homens chegando juntos no bar e um deles fica aguardando na porta de saída do bar, enquanto o outro se aproxima do caixa onde a vítima estava, junto com as filhas e pede uma bebida. Quando o policial se vira para pegar o pedido, o assaltante pega a arma e no momento em que ele se vira para entregar o refrigerante é atingido com um disparo no olho direito.

Nesse momento, o outro homem que estava na porta também saca a arma e dá um tiro em direção ao interior do bar e atinge uma mesa de sinuca e quase acerta os clientes que estavam no local. Em seguida, os dois homens fogem.

 

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