O senador Wellington Fagundes (PL) disse que o agronegócio de Mato Grosso irá se “adaptar” a um retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência.
Segundo ele, o setor, responsável pela maior parte do superávit da balança nacional, é “pragmático”, para indicar que acompanhar o mercado mais do que a política.
“Os fazendeiros vão pular para o colo de Lula, um dia depois da eleição. Eles são pragmáticos”, disse em entrevista à Reuters.
Foi a primeira declaração de Wellington Fagundes, reeleito no dia 2 com o rótulo de “o candidato do presidente”, que aponta para uma consideração da hipótese de vitória de Lula no segundo turno, como apontam as primeiras pesquisas de intenção de voto.
À Reuters, ele disse que espera que o presidente Jair Bolsonaro (PL) seja reeleito no dia 30, mas uma vitória de Lula “não seria o fim do mundo” para o agronegócio.
As diferenças de posições entre as agendas dele mesmo e de Lula, como demarcação de terras indígenas e o Movimento Sem Terra (MST), foram exploradas por Bolsonaro na campanha de primeiro turno.