Corpos de Bruno da Silva Carmezini, 19, e Kauê Maciel Grudzien, 18, foram encontrados na noite de terça-feira (22), na região de mata do Parque da Família, em Tangará da Serra. Eles estavam com as mãos amarradas, sinais de tortura e tiros na cabeça.
Passava das 22h quando a Polícia Civil foi acionada pela PM, informando que encontraram dois corpos na área de mata, que fica a 200 metros da entrada do parque. Quando chegaram, as vítimas foram identificadas como Bruno e Kauê, dados como desaparecidos desde as primeiras horas de segunda (21).
Segundo os policiais, Kauê estava com sinais de tortura, marca de agressões nas costas, afundamento de crânio e cabelo raspado. Foram encontradas ainda 3 marcas de tiros na cabeça. Já Bruno estava com 3 marcas de tiros na cabeça também, sem sinais de tortura.
As vítimas não estavam com documentos, nem com celulares. Perícia não localizou cápsulas no local. Acredita-se que eles foram mortos em um local e abandonados na mata do parque.
Desaparecimento
Conforme a mãe de Kauê, o filho estava em casa no domingo (20) quando Bruno chegou e o chamou para sair. Porém, jovem não retornou para casa.
Na segunda, foi até a casa de Bruno, onde o pai informou que ele também estava desaparecido. Ela registrou o caso na polícia, que passou a investigar o desaparecimento.
Investigações apontam que o suspeito usava a espingarda para efetuar disparos na região
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Durante 10 dias, eles se percorreram cachoeiras, rios e trilhas de Alto Araguaia, Chapada dos Guimarães, Campo Novo do Parecis, Jaciara e Tangará da Serra
Câmeras de segurança apontaram que o menor foi a última pessoa, que esteve com Ryan antes de seu desaparecimento