Adrian Emanuel segue acompanhamento em home care e ainda aguarda receber o medicamento que deve ser comprado pelo governo federal, após decisão da Justiça. Criança ficou internada em Cuiabá.
O bebê Adrian Emanuel Goy voltou para casa, após passar oito meses internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), desde que foi diagnosticado com Atrofia Muscular Espinhal tipo 1 (AME), de acordo com a mãe dele, Geyzirrana Vitória Gois Bay, de 21 anos. Ele precisa tomar o remédio mais caro do mundo, avaliado em cerca de R$ 7 milhões, e que deve ser administrado até os 2 anos de vida.
A família conseguiu autorização do plano de saúde para home care e aguarda, agora, que o governo federal compre o remédio, chamado Zolgensma, conforme decisão judicial. O g1 procurou o Ministério da Saúde para saber quando o remédio será adquirido, mas não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem.
"Achamos que íamos sair do hospital só no ano que vem. Foi intenso esse momento, com várias emoções, de alegria, medo e gratidão. Agora, também vou poder ver meu outro filho, de 5 anos", afirmou ao g1.
Desde que ele foi internado, Geyzirrana vivia com o filho no Hospital Santa Casa, em Cuiabá. Ela é natural de Canarana, a 838 km. A família planejava morar em Barra do Garças, mas com a melhora do filho, acabou indo para Várzea Grande, região metropolitana da capital.
Em oito meses morando no hospital com o filho, a mãe viu várias amigas feitas nestes dias de luta e incerteza indo embora para a casa com a família, o que a deu mais forças para continuar a caminhada.
"Eu via e ficava muito feliz, porque eu sabia que um dia seria o meu filho", disse.
Agora, a família passa por uma nova fase do tratamento de Adrian com o acompanhamento médico em casa.
"Não vai ser fácil e nossa luta não acaba aqui, mas sei que Deus sempre vai estar com a gente", disse.
Diagnóstico
Os pais perceberam algo de errado quando o filho tinha 2 meses de vida. "Ele não respirava bem e tinha dificuldade para firmar o corpinho", explica a mãe. Uma pediatra encaminhou a criança para Cuiabá e já existia a suspeitava da doença.
O processo de descoberta da doença se estendeu por mais dois meses até sair o resultado. Nesse tempo, a criança já estava internada. Para a dor do pequeno e dos pais, a AME foi o diagnóstico final.
Desde então, Adrian enfrenta uma luta diária para continuar vivo. Enquanto esteve internado, ele já precisou ser entubado, contraiu infecções graves, teve duas paradas cardiorrespiratórias e passou por uma traqueostomia.
A doença
A Atrofia Muscular Espinhal (AME) é uma doença rara que se desenvolve de forma progressiva e pode ser letal. Ela afeta a capacidade de comer, caminhar e até respirar. A AME é dividida em cinco tipos: 0, 1, 2, 3 e 4. O tipo 1 é o mais recorrente e a forma mais grave da doença.
A atrofia afeta pessoas de diferentes faixas etárias – recém nascidos, crianças, adolescentes e adultos. Os bebês podem desenvolver a AME em estágio precoce e essa é uma das piores fases, segundo o Ministério da Saúde, pois impossibilita as funções básicas.
Os caminhões natalinos passarão por ruas e pontos de referência de sete cidades: Cuiabá, Rondonópolis, Primavera, Sinop, Lucas do Rio Verde, Tangará da Serra e Várzea Grande
O Estado subiu duas posições em 2021, quando comparado a 2020, e está atrás apenas de Santa Catarina e Rio Grande do Sul
Operação faz parte de mobilização nacional coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em todo o país, por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria de Operações Integradas (SEOPI)
Evento ocorre de 6 a 8 de dezembro, em Porto Alegre (RS), em formato híbrido e patrocínio da instituição financeira cooperativa mantém a marca presente em importantes encontros voltados a tendências e tecnologia
As áreas adquiridas no ano de 2013 foram vendidas em 2021 e eram comercializadas como pesqueiros
Suspeito estava com roupas rasgadas e em visível estado de embriaguez
Entregas foram realizadas na Arena Pantanal no dia 1º de dezembro
Apreensão foi registrada nesta sexta-feira (02.12), em Porto Esperidião (322 km de Cuiabá)
A nomeação de novos servidores públicos para atuarem nas polícias Militar e Civil e Corpo de Bombeiro está prevista para ocorrer a partir de janeiro