O Governo de Mato Grosso reforçou, nesta quinta-feira (15.12), a parceria com o Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal (INPP) para garantir a preservação do bioma no território estadual, durante solenidade realizada na sede do INPP, na Universidade Federal de Mato Grosso.
O secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, ressaltou que, desde o início da gestão, o Governo do Estado tem atuado para garantir o desenvolvimento sustentável do Pantanal e sua preservação, por meio de investimentos como para o combate aos incêndios florestais e desmatamento ilegal.
“O Pantanal é reconhecido pela sua riqueza de biodiversidade e atrai turistas do mundo todo. Ele é, sem dúvidas, o cartão de visita de Mato Grosso. Existe uma parceria muito grande do Governo e outras entidades para garantir a sua preservação, e, por isso, nos colocamos à disposição para a implantação de políticas públicas que venham trazer o desenvolvimento sustentável não só para o Pantanal mato-grossense, mas para todo o nosso Estado”, afirmou o secretário.
Promovido pelo senador Wellington Fagundes, presidente da Subcomissão Permanente do Pantanal no Senado Federal, o evento marcou a implantação efetiva do Instituto Nacional de Pesquisas do Pantanal, que, após 16 anos desde sua criação, apenas no último 16 de novembro conseguiu, via decreto federal, a criação de oito cargos próprios para o seu funcionamento.
“O INPP vem para que a gente faça a somatória dos esforços das nossas universidades e todos aqueles que querem ajudar com pesquisas que possam fazer com que o nosso Pantanal tenha sustentabilidade, e sempre pensando nas pessoas que vivem do Pantanal”, pontuou Wellington Fagundes.
O ministro Paulo Alvim afirmou que a implantação do INPP vai ao encontro das estratégias do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que trata os biomas brasileiros como objetos de estudos e pesquisas científicas e tecnológicas, a fim de identificar o diferencial de agregação de valor do país.
“São nos nossos biomas que estão os nossos grandes diferenciais. Temos centros de pesquisa em diversos lugares e aqui, agora, estamos operacionalizando isso. O Pantanal tem que ser visto como um potencial de agregação de valor da população local, para valorizar o território, mas, principalmente, para preservar de forma sustentável”, ponderou.
De acordo com o reitor da UFMT, Evandro Soares, o Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal também deverá auxiliar, por meio das pesquisas científicas, na criação de políticas públicas para garantir a manutenção do bioma.
Um dos idealizadores do Instituto e fundador do Centro de Pesquisas do Pantanal, o professor Paulo Teixeira de Sousa Júnior acrescentou que a criação de cargos próprios para o INPP simboliza autonomia administrativa e financeira, e que, assim, o Instituto poderá viabilizar novas parcerias e garantir recursos públicos e privados para subsidiar os estudos.
Estiveram presentes na implantação do INPP, ainda, o ex-ministro e senador eleito por São Paulo, Marcos Pontes, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Sérgio Ricardo, o juiz Rodrigo Roberto Curvo, da Vara do Meio Ambiente e do Juizado Volante Ambiental de Cuiabá (Juvam), os reitores Júlio César dos Santos, do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), e Rodrigo Zanin, da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), o ex-governador Osvaldo Sobrinho, o comandante do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso, coronel BM Alessandro Borges Ferreira, e a suplente de Senador Rosana Martinelli.
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