Resgate das tradições dos festivais; criação do Memorial do FIP; lançamento de novas modalidades de pesca e homenagens a prefeitos, secretários, coordenadores e demais pessoas que se dedicaram para a realização da festa, são algumas das inúmeras atrações que serão implementadas, na edição especial do 40º Festival Internacional de Pesca Esportiva de Cáceres (40º FIPe). 

     Maior torneio de pesca embarcada em água doce do planeta, de acordo com o Guines Book (Livro dos Recordes) até mesmo a data do festival, em 2023, será uma inovação. Pela primeira vez, na história, o FIPe será realizado no primeiro semestre do ano: De 26 de abril a 1º de maio. Estudos técnicos realizados pelo Sebrae apontaram o período como o mais adequado para realização do evento. 

    “A administração da prefeita Eliene Liberato Dias, apoiou a mudança da data. Acreditamos que com o período em que o rio Paraguai estará com maior volume de água será a oportunidade ideal para que os turistas e visitantes possam melhor contemplar a beleza do nosso pantanal” destaca o secretário de Turismo e Meio Ambiente, Cláudio Henrique Donatoni. 

 “Com maior volume de água no rio será a oportunidade ideal para que os turistas e visitantes possam melhor contemplar a beleza do nosso pantanal” assegura o secretário Cláudio Henrique

Além disso, avalia o secretário “com o rio cheio, praticamente, afasta a possibilidades de acidentes, com as embarcações durante a largada, como já aconteceram em anos anteriores”. O lançamento oficial do 40º FIPe está previsto para o dia 25 de fevereiro quando acontece também a escolha da musa da pesca.  

    A premiação das equipes vencedoras das provas também será a maior da história. Ainda não está totalmente definido. Contudo, a Secretaria de Turismo e Meio Ambiente, adianta que serão distribuídos mais de R$ 500 mil em prêmios. A organização pretende, também, inovar nesse quesito premiando, de forma individual, os campeões de cada modalidade. 

    Ainda em relação as competições, a coordenação adianta que será implantada novamente a modalidade PCD – Pessoas com Deficiência – categoria que havia sido extinta. E, ainda a categoria de Pesca em Caiaque. Na edição do ano passado foi feita uma experiência nesse sentido, que foi aprovada pela Comissão Organizadora.  

Eliene diz que é preciso inovar e trazer valores  

para agregar e tornar a pesca mundialmente atrativa 

     A prefeita Eliene Liberato reiterou que a expectativa é que a 40ª edição da pesca traga no seu formato a história do Fipe durante essas quatro décadas. E, o desafio, conforme a prefeita, é que “a nossa pesca passe ser atração principal”  

                        “O maior desafio é que a nossa pesca seja a atração principal” afirma a prefeita Eliene Liberato   

 E, para isso, assinala Eliene, “é necessário, além de inovar, trazer valores que venham agregar e tornar atrativa mundialmente a nossa pesca esportiva. Trazer a responsabilidade ambiental envolvendo todos os atores”. E que “tenho certeza que o secretário Cláudio com toda equipe fará um grande festival” 

Construção de quadras de areia 

  Diante da possiblidade do festival ser realizado no período do rio cheio, quando desaparecem os pontos de praia, nas imediações da Baia de Cáceres, onde se desenvolvem as competições esportivas, o secretário Cláudio Henrique sinalizou com a possibilidade de construir quadras de areia em outros locais. 

            “As competições esportivas do FIPe estão confirmadas. Se não houver praias aqui na Sicmatur vamos construir quadras de areia em outros lugares” garantiu assinalando que, a exemplo da edição anterior, as feiras Náutica, de Artesanato e Agricultura Familiar serão realizadas na praça Barão do Rio Branco. 

            “Além de evitar grandes aglomerações na Sicmatur e na praça de Eventos, a ideia que já foi aprovada no ano passado será mantida neste ano. Vamos levar as feiras Náutica, de Artesanato e de Agricultura Familiar, para a praça Barão do Rio Branco. Com isso, vamos também aquecer e valorizar o comércio no local” diz. 

Resgate das tradições  

            Resgatar as tradições que marcaram os festivais anteriores aliada aos avanços tecnológicos dos dias atuais que vem transformando o maior festival de pesca embarcada em água doce do planeta. Essas são mais algumas propostas que serão apresentadas durante os seis dias do evento.    

 “Olha temos muito o que mostrar. Foram dezenas de atrações e inúmeras mudanças no transcorrer de 40 anos do festival. Mudanças no formato, nos regulamentos, nas modalidades e, assim por dia. Coisas que não podem ser esquecidas e que vamos resgatar para mostrar” enfatiza o secretário 

Memorial e homenagens 

            A criação do Memorial do FIPe – espaço para guardar os documentos que contam a história dos festivais -, conforme o secretário, tem como finalidade assegurar e relatar a trajetória informativa dos 40 anos do festival. “Não podemos perder essa memória; não podemos ignorar uma história de tantas emoções, sacrifícios e determinações” justifica. 

            Ainda durante a edição dos 40 anos do FIPe, a organização irá dedicar um dia de homenagens a homens e mulheres que ao longo de décadas se dedicaram, através do festival, para mostrar ao Estado ao país e ao mundo, as potencialidades do turismo e do ecossistema pantaneiro, bem como a necessidade da preservação ambiental.  

            “Nada mais justo de que homenagear as pessoas que há dezenas de anos vem se dedicando para mostrar, através do nosso festival de pesca, o nosso potencial turístico e a necessidade da preservação ambiental”. 

                          Um dos idealizadores do festival, o radialista Luizmar Faquini será um dos homenageados         

  Serão dezenas de homenageados, entre eles, os idealizadores do festival, o ex-prefeitos Ivo Scaff e o ex-técnico em eletrônica, Aderbal Michells (ambos falecidos deverão ser representados por familiares), o jornalista Luizmar Faquini e a ex-secretária de Meio Ambiente e Turismo, Yêda Marli de Oliveira Assis.