Gilberto Carlos da Nóbrega, morador de Cáceres já é considerado pela Polícia Federal como foragido pela participação dos atos golpistas realizado no dia 08 de janeiro na praça dos Três Poderes em Brasília.
Segundo a PF, o bolsonarista não foi encontrado nos dois locais considerados como endereço.
‘TOMADA DE PODER’
Mais conhecido como ‘Saruê’, ele chegou a postar um vídeo durante a invasão falando de ‘tomada de poder’.
“Acabamos de tomar, isso aqui é nosso ou não é? É nosso. Aí Cacerense que ficou no sofá. Nós falou que vinha e vim. Estamos aqui. Aqui é mato-grossense de verdade. Nós já tomamos mais um, falta outro, é nosso’ publicou o vídeo que circulou nas redes sociais.
O morador de Cáceres é um dos alvos da 4ª fase da operação Lesa Pátria que foi deflagrada na sexta passada que investiga suspeitos contra atos golpistas praticados em 8 de janeiro. Na ocasião, terroristas bolsonaristas invadiram as sedes dos três Poderes, em Brasília.
Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão em cinco estados (Rondônia, Goiás, Espírito Santo, Mato Grosso, São Paulo) e no Distrito Federal.
Em Brasília, os mandados de busca e apreensão se referem a um policial legislativo do Senado – suspeito de facilitar, no local, a ação dos golpistas – e a uma advogada que teria recolhido celulares dos terroristas detidos em Brasília.
A operação Lesa Pátria é tratada pela PF como permanente. Na última sexta, mandados foram cumpridos em cinco estados e no DF.
A PF afirma que os fatos investigados na operação, em tese, constituem os crimes de:
- abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- golpe de Estado;
- dano qualificado;
- associação criminosa;
- incitação ao crime;
- destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
A qualificação dos crimes, no entanto, deve ser feita apenas ao fim das investigações, quando os suspeitos forem denunciados formalmente à Justiça pelo Ministério Público.
Desde os ataques de 8 de janeiro, terroristas foram presos, foi decretada a intervenção federal no Distrito Federal, o afastamento do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), a identificação de militares envolvidos nos atos e a prisão do ex-secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, que foi ministro da Justiça do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A primeira fase da operação foi deflagrada em 20 de janeiro, com oito mandados de prisão e 16 buscas e apreensões.
Caso tenha informações sobre a identificação de pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os fatos ocorridos em 8/1, em Brasília/DF, solicitamos que as encaminhe para o e-mail denuncia8janeiro@pf.gov.br
(Com informações Cáceres Notícias)