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Enfermeiros e técnicos em enfermagem acatam proposta do Executivo e suspendem greve em Cáceres
Por Sinézio Alcântara/Expressão Notícias
14/03/2023 - 16:17

Foto: Expressão Notícias

 Após quatro dias da adesão à greve nacional, pelo piso salarial nacional, enfermeiros e técnicos em enfermagem, de Cáceres, retornam as atividades, nesta terça-feira (14/03). A categoria discutiu e acatou uma proposta, desta vez de um piso salarial municipal, apresentado pelo Executivo. 

     Os valores propostos pelos secretários Vitor Miguel de Oliveira (Saúde) e Fransérgio Rojas Piovesan (Assuntos Estratégicos) e acatados pela categoria estabelecem o piso salarial de R$ 3.269,61, correspondente a 55% do salário base do enfermeiro. Com o retorno ao trabalho a categoria suspende, temporariamente, a paralisação. 

    “Essa proposta ficou de ser protocolada pelo Executivo até na 6ª-feira, quando a prefeita Eliene Liberato Dias, retorna de viagem. Até lá a categoria suspende a greve, ficando em estado de greve. Caso não aja confirmação pela prefeita, os profissionais voltam a paralisar” explica o presidente do Sindicato dos Servidores públicos Municipais (SSPM) Fábio dos Santos Lourenço.   

    O retorno as atividades foi acatada pela maioria. Alguns se manifestaram contrário a decisão, mas foram votos vencidos.  

    Para evitar transtornos com a paralisação, a Câmara Municipal, chegou a avaliar a possibilidade de devolver cerca de R$ 300 mil do duodécimo destinado ao legislativo ao Executivo. Porém, a Assessoria Jurídica da Casa, apresentou parecer contrário, impedindo a devolução.    

    Os enfermeiros e técnicos em enfermagem de Cáceres, aderiam a paralisação nacional da categoria no último dia 10. No município vários serviços, principalmente, vacinação nas unidades de saúde, teriam ficado comprometido. A administração ainda não se manifestou sobre a decisão.  

    O piso salarial de enfermeiros e técnicos em enfermagem foi implementado em 2022 pelo governo Bolsonaro.  Porém, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a lei até que sejam analisados o impacto financeiro para estados e municípios o vigor da nova regra.   

 

 

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