Alunos da escola municipal Buriti, no município de Cáceres (MT) não estão podendo chegar até à escola por conta da situação de uma estrada vicinal.
As condições da estrada Jaime Campos está impossibilitando a circulação do ônibus escolar que passa por um trecho dessa estrada, cujas valas profundas estão fazendo atolar até caminhões boiadeiros que vão buscar bois na fazenda do senador Jayme Campos que fica na região.
Neste domingo (9) mais um caminhão atolou na estrada, precisando ser puxado por trator. Moradores da região afirmam que a circulação constante de caminhões na estrada, junto com a falta de manutenção, levou a essa situação de ficar intransitável em alguns trechos.
Agora, alunos estão sendo prejudicados com a situação. Eles estudam na escola municipal Buriti no distrito de Vila Aparecida.
Segundo um sitiante da região, alguns caminhões com pedra nos pontos críticos poderiam amenizar o problema, mas até o momento nem a prefeitura nem o governo estadual tomaram alguma providência.
Ainda segundo o sitiante, os fazendeiros da região, que fazem uso constante da estrada com caminhões, deveriam se responsabilizar pela manutenção da estrada, pois é esse fluxo constante de caminhões que deteriora a estrada prejudicando a todos os outros que vivem na região.
Os moradores da região estão pedindo a movimentação dos vereadores, prefeita, deputados e demais autoridades para que o problema seja resolvido.
Pedem inclusive providência ao senador Jayme Campos, que tem fazenda na região, e onde tem um grande fluxo de caminhões boiadeiros.
SECRETÁRIO EXPLICA
O secretário Infraestrutura do município, Wesley de Souza, informou que a máquina da prefeitura está no local desde a semana passada, mas que neste último final de semana choveu muito na região, impedindo os trabalhos de recuperação da estrada.
Disse ainda que é uma região de tráfego constante de caminhões boiadeiros, cujo transporte não diminui nem com chuva, o que agrava o problema das estradas. '"Nem tem como mexer nessa época porque se jogar cascalho ,aumenta a espessura do atoleiro ', afirmou o secretário, comparando a situação com a da MT-170 ,do governo do Estado "onde passam as carretas de leite,udo acabado.Temos outras estradas que não passam caminhões pesados que estão trafegáveis mesmo com esse tanto de chuva."
O secretário disse ainda que a região, além do transporte de gado, escoa também a produção de grãos, ou seja, é grande e constante o tráfego de veículos pesados nas estradas.