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Eliene diz que preconceito contra LGBTQI+ é fruto de uma sociedade extremante machista
Por Sinézio Alcântara
18/05/2023 - 08:39

Foto: reprodução

   O preconceito contra a população LGBTQI+ é “fruto de uma sociedade extremamente machista”. A afirmação foi feita pela prefeita Eliene Liberato Dias, em pronunciamento na inauguração do Ambulatório de Acolhimento e Atendimento à População LGBTQI+, na tarde de ontem (17/05), em Cáceres.

     Durante o discurso a prefeita relatou que também é vítima: “Infelizmente o preconceito contra a comunidade LGBTQI+ é fruto de uma sociedade extremamente machista. Também sofro estigma e preconceito diariamente. Pessoas que enxergam que mulher não tem competência para administrar”.

    Eliene enfatizou que “não basta ser o primeiro ambulatório da categoria no Estado, a unidade tem que ter uma política efetiva e eficaz”.

     Secretário de Saúde, Vitor de Oliveira, destacou que a inauguração do ambulatório “marca um grande passo na atual gestão em levar serviço de qualidade a sociedade” e que será a primeira de suas muitas placas de inauguração, se referindo, principalmente, a inauguração do Ambulatório de Crianças Altistas, prevista para o mês de junho.

   Diretora do CTA/SAE, Wanderli Muniz disse que “a inauguração do ambulatório é mais uma conquista do programa de HIV/AIDS de Cáceres junto ao SES, onde fizemos gestão e conseguimos resolver a situação dos pacientes de Pontes e Lacerda”.

    Explicou que “com isso foi aumentado o incentivo dos serviços que passará de R$ 134 para R$ 283 mil, para o 3º município do Estado com maior valor de recurso para custeio dos SAES”. E, que inaugurar o ambulatório é uma “satisfação imensa por ter consciência que a saúde LGBTQI+ vem sendo negligenciada há anos, marcada por constrangimentos, abusos e violências”.

Ambulatório

    A implantação do Ambulatório “Samantha Armando Lima e Silva”, nasceu da demanda reprimida do CTA/SAE, com objetivo de principal, de inserir a modalidade ambulatorial para acolher e atender as pessoas LGBTQI+.

    O projeto, de acordo com a Secretaria de Saúde, abre espaço de atendimento e acolhimento as pessoas que estão estigmatizadas, com os direitos violados, pela falta de respeito e de conhecimento.

    A proposta é ofertar atendimento multiprofissional relacionado a sexualidade e gênero. O serviço será ofertado no espaço físico e com a mesma equipe do CTA/SAE sem prejuízo e ônus aos demais serviços da prefeitura.  

 

 

 

 

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