Uma das novidades da 40ª edição do Festival Internacional de Pesca de Cáceres, será o museu do FIPe.
Um ambiente construído na praça Barão do Rio Branco, que vai expor fotografias, publicações e elementos que fizeram parte da história do festival.
O resgate da memória do FIPe está sendo coordenado pelos professores historiadores da Unemat, a Doutora Maria do Socorro Araújo e o Mestre Acir Montechi.
Eles observam que um dos objetivos desta realização é trazer o que vem do passado para o presente. “Mas queremos também, é mostrar as pessoas que marcaram esta trajetória. Ações humanas que contribuíram para que o FIPe continue sendo o maior do gênero no Brasil e no mundo e muitas dessas pessoas, principalmente anônimas poderão ser vistas na exposição”, destacou a Doutora Socorro.
Na tarde da última segunda-feira (26), Socorro recebeu um grande acervo de artefatos do servidor público e coordenador de arbitragem do FIPe Claudionor Duarte Correa, que está inserido no evento desde 1.983.
“ São quatro décadas prestando serviços ao município. Este é um acervo pessoal que fui guardando de muitas edições. É um rico acervo com muito valor afetivo que estou doando para o museu do FIPe, são troféus, medalhas, camisetas, bonés, coletes, sacolas, convites, publicações e um exemplar do Guinnes Book of Records, de 1993 que registrou o recorde da maior prova de pesca embarcada motorizada do planeta, realizada em Cáceres em 1992, e na naquele ano com 190 embarcações”, relatou Claudionor.
O secretário municipal de Turismo e Cultura, Cláudio Henrique Donatoni, agradeceu o gesto e a doação de objetos tão marcantes da história do FIPe.
Cláudio Donatoni reconheceu a importante contribuição dos professores Socorro e Acir Montechi por contribuírem no resgate de festivais do passado.
Já a prefeita Eliene Liberato Dias estimulou as pessoas que tiverem materiais antigos do festival de pesca, a também doarem seus acervos particulares para enriquecer mais ainda o museu do FIPe. “Este é um monumento que vai manter viva a memória do festival. Conclamo às pessoas que tiverem objetos de edições passadas para doarem ao museu. Vamos continuar escrevendo esta bonita história e oportunizar aos cacerenses e visitantes a viajarem pelo tempo e conhecerem mais sobre o FIPe”, concluiu a prefeita Eliene.