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De Ivo Scaff a Eliene. Nove prefeitos fizeram o Festival de Pesca de Cáceres
Por assessoria
26/06/2023 - 17:52

Foto: reprodução

Durante os 43 anos do Festival de Pesca de Cáceres, nove prefeitos lideraram a realização do evento. Cada um contribuiu a sua maneira para o tornar o maior do Turismo de Mato Grosso. Ivo Scaff foi o que comprou a ideia de Aderbal Michelis e criou o torneio baseado em um que acontecia em Barra do Bugres.

Nana Faria deu sequência a partir de 1983. Antônio Fontes tocou o evento em suas duas gestões, 1985/1993.
Já no governo de Walter Fidelis, entre 1989 a 1992, o Festival entrou para Guinnes Book, Livro dos Recordes, com a participação de 190 embarcações, formadas por equipes com três pescadores cada, nas categorias feminina e masculina.

A gestão de Aloisio de Barros (1996/2000), foi marcada por dois acontecimentos. A partir de 1997, visando a preservação das espécies de peixes no Rio Paraguai, a comissão organizadora implantou o Pesque-Solte.

Neste período, a prefeitura adquiriu o casarão que pertencia ao explorador americano Alexander Daveron, que passou a abrigar a sede da Secretaria de Turismo. A gestão de Aloisio também construiu o primeiro palco fixo na Praça de Eventos.

Assim como o pai, Tulio Fontes fez o Festival nas gestões de 2001/2009. Na última, trouxe a maior grade shows da história do evento, em 2010. Em nove dias se apresentaram no FIPE, Daniela Mercury, Calcinha Preta, Skank, Zé Ramalho e Raça Negra.

Foi na segunda gestão de Túlio, que, atendendo a orientação técnica do Comtur, que a data do FIPE foi alterada por causa da mudança do ciclo das águas.

Em termos físicos, a gestão de Ricardo Henry (2004 a 2008), foi a que teve grandes obras permanentes para o local do evento, batizado de Parque Sangradouro. Com emenda do então deputado federal Pedro Henry, foi construído o Palco 2, a sede da Sicmatur e o auditório Maria Shopia Leite.

Foi na gestão de Ricardo que foi acrescentado ao nome do evento. Atendendo a uma sugestão do turismologo André do Couto, o ex-vereador Jose Élson Pires, propôs e a Câmara aprovou por unanimidade. A partir daí o evento passou a se chamar Festival Internacional de Pesca Esportiva (FIPE).

Como o FIPE ‘é uma receita de bolo’, que têm vários autores, entre eles, Yeda Marli e Claudionor Duarte Correa, as duas gestões de Francis Maris (2014/2017) tentou inovar, porém deixou uma marca inesquecível. Foi a primeira a cobrar ingressos da população para os shows nacionais.

Para não repetir erros do passado, a atual prefeita de Cáceres, Eliene Liberato Dias vem priorizando equipes experientes para ajustar o foco do evento. Depois realizar dois FIPE, está próxima de provar a verdadeira essência do evento. Preservar a cultura, o meio ambiente e gerar renda.

Com ajuda o Estado e da Assembleia Legislativa, não está cobrando nada para exploração de restaurantes e lanchonetes na Praça de Eventos. Também não exigiu taxa de ambulantes e franqueou os espaços para Agricultura Familiar, Artesanato e Artes Plásticas. A montagem da estrutura está a todo vapor e pelo planejamento ficará pronta dentro do prazo.

 

 

 

 

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