Clube Humaitá: piscinas não tem larvas do 'Aedes'
Por Jornal Expressão
24/01/2013 - 09:57
Foto: Facebook/Geraldo Fidelis
Um laudo técnico expedido pela Vigilância Sanitária contesta as afirmações de que a piscina desativada do antigo clube Humaitá, em Cáceres, estaria servindo de um gigantesco criadouro de mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue. Na inspeção realizada no dia 16 de janeiro, os técnicos da vigilância afirmam que “no ato da vistoria não foi encontrado larvas do mosquito”.
A inspeção foi realizada no local à pedido do engenheiro Mário Figueiredo, responsável pelo clube, após alguns sites afirmarem que a piscina seria um potencial criadouro do mosquito e que estaria colocando em risco o trabalho de combate a dengue desenvolvida pelo município. “Fizemos o pedido da inspeção para esclarecer a sociedade que os comentários das mídias sociais não traduzem a realidade” assinala Figueiredo em Nota de Esclarecimento, enviada à imprensa.
No laudo, os técnicos recomendam apenas para que os responsáveis mantenham o tratamento das piscinas quinzenal (água sanitária, hipoclorito e cloro); mantenha a área limpa com a retirada de materiais em desuso e livro de registro.
“Lamentamos profundamente que pessoas sem conhecimento dos esforços despendidos por esta diretoria nos últimos anos, e sem conhecimento técnico sobre a contaminação e proliferação de mosquitos da dengue nas águas do referido clube, teçam comentários desabonadores ao nosso trabalho. Baseado apenas em fotos e na coloração esverdeada da água proveniente da presença de algas (que não trazem prejuízos diretamente a saúde humana) e desprovidos de qualquer analise técnica ou cientifica, tecem criticas contra um trabalho de prestação de serviços que esta diretoria vem disponibilizando a sociedade, sem nenhum tipo de remuneração, muitas vezes deixando de lado os serviços profissionais particulares”
Ao final Figueiredo sugere que “as pessoas que fazem esse tipo de crítica sem conhecimento deveriam se juntar a diretoria, no sentido de dar o melhor aproveitamento a este espaço físico que é propriedade de todos os cacerenses”.