Diario de Cáceres | Compromisso com a informação
Nota de Esclarecimento
Por Diário de Cáceres
18/02/2013 - 19:26

Foto: arquivo
Como jornalista e redatora na época responsável pelo site e impresso Pantanal Notícias torno pública esta Nota de Esclarecimento fruto de acordo junto ao Ministério Público Estadual, sobre matéria publicada naquele site na data de 12 de dezembro de 2011, que informava a morte do detento Miguel Cleres Gomes da Cunha. Na ocasião, ainda no Instituto Médico Legal, familiares da vítima denunciaram maus tratos e tortura e me entregaram a cópia de uma carta que seria entregue na TV Descalvados na segunda-feira. A morte ocorreu no domingo,11. Na carta, estavam os nomes dos agentes prisionais da equipe de sábado,10, que, como depois foi esclarecido, socorreram o preso. Admito, como profissional formada em jornalismo em 1981 e desde então militando nos meios de comunicação em Bauru/SP, e desde 1988 em Cáceres/MT, que errei ao reproduzir cópia da carta na matéria sem omitir os nomes dos agentes, pois foi aberta a devida sindicância para apurar os fatos. Em nota emitida pela Secretaria de Justiça, a assessoria de imprensa da referida secretaria informou, na época: "Os agentes foram chamados e o levaram para atendimento médico disponível, o do Sistema Único de Saúde,no caso, o Pronto Atendimento Médico. Ele foi devidamente medicado e retornou, ficando na sala de triagem junto com um outro reeducando de Vila Bela da Santíssima Trindade. A equipe de plantão entrou em contato com a família, que confirmou que ele era usuário de medicamentos controlados. No domingo, por volta das 19:30 horas, o reeducando de Vila Bela percebeu que Miguel estava muito quieto e chamou os agentes, que constataram que ele estava sem respiração. O IML foi acionado, foi feita a ocorrência na Polícia Civil. A direção da cadeia continua apurando os fatos, e há inclusive o testemunho de policiais militares que viram o reeducando se debatendo nas grades. " No entanto, friso que a matéria foi produzida com base em informações fornecidas pela própria família e que procurei a direção da cadeia e os agentes que na ocasião estavam no CISC e ninguém quis se pronunciar, afirmando que apenas a Secretaria de Justiça estaria autorizada a falar sobre o ocorrido, como realmente o fez, na segunda-feira, através de nota enviada à imprensa. Faço ainda questão de salientar que não escrevi a matéria por ter qualquer tipo de problema com algum agente. Apenas cumpri meu papel de jornalista, como venho fazendo nestes mais de trinta anos de atividade profissional. Aos agentes citados na carta por erro meu, resta meu sincero pedido de desculpas. Espero também que, quando houver uma resposta sobre o fato, a assessoria de imprensa da Secretaria de Justiça a torne pública. Clarice Navarro Diório, jornalista em Cáceres
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