O que os acadêmicos da Unemat reivindicam
Por Diário de Cáceres/Clarice Navarro Diório
14/03/2013 - 11:25
Acadêmicos de todos os cursos da Universidade do Estado de Mato Grosso, sediados em Cáceres, fazem uma manifestação pacífica na noite de hoje. Eles se concentram na Cidade Universitária a partir das 18 horas. A acadêmica do 4º semestre do curso de Enfermagem, Verônica Lourenceto, foi ouvida pela reportagem do Diário de Cáceres, e resumiu as principais reivindicações dos acadêmicos: "Corpo docente, pois o quadro de professores esta incompleto e há semestres que não tem professor de nenhuma disciplina, em todos os cursos, principalmente no curso de Enfermagem. Melhorar a infraestrutura da Universidade. Os laboratórios não tem equipamento adequado, poucos microscópios, no laboratório de anatomia não há peças de cadáveres suficientes. Não há seguro acadêmico para os estudantes da saúde. Queremos assistência estudantil completa, pois a Unemat não tem Refeitório universitário, que é fundamental em todas as universidades. Transporte, Xerox para os cursos da Cidade Universitária , onde os estudantes ficam ao léu sem nenhum tipo de apoio, pois nem cantina temos. Moradia para alunos carentes que vem de outras cidades e tem direito de estudar assim como todos nós. Queremos que o reitor se faça presente no campus Cáceres, e que invista na infraestrutura dos cursos já existentes. Que o governador preste mais atenção às necessidades da Universidade que é responsabilidade do Estado e se encontra em total abandono."
O Pró-reitor de Assuntos Estudantis, professor Celso Fanaia, informou que recebeu do diretor de política, finanças e pedagógico do Campus de Cáceres, professor doutor Anderson Amaral, a informação que o problema da falta de professores está sendo rapidamente solucionada e que na próxima semana a situação estará normalizada. "Infelizmente são muitos os trâmites burocráticos e, especialmente nos cursos da área de saúde, o número de candidatos a professor não foi grande e há ainda a questão dos reprovados no seletivo. Hoje temos 50% de deficiência no quadro, mas caminhamos rapidamente para a normalização".
Sobre as outras questões, o pró-reitor considera que a solução é o diálogo. Ele considera também que uma manifestação pacífica é um direito dos universitários e afirmou que a reitoria está de portas abertas para ouvir os universitários.