Presidente da Comissão de Saúde avalia oitiva
Por assessoria
12/09/2013 - 13:39
Após ter ouvido os esclarecimentos do administrador da Fundação de Saúde Comunitária de Sinop, Wellington Arantes, o presidente da Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social, deputado estadual Antonio Azambuja (PP), chegou ao entendimento de que as prestações de contas foram feitas rigorosamente. Os documentos comprobatórios do Tribunal de Contas do Estado (TCE) foram apresentados a banca presente. Sendo que anteriormente o secretário de Estado de Saúde, Mauri Rodrigues havia afirmado à Comissão que as devidas prestações de conta não estavam sendo realizadas e por isso os repasses não estariam sendo feitos.
O presidente Antonio Azambuja destacou que com isso a conclusão que se chega é que o problema é de gestão por parte da Secretaria de Estado de Saúde (SES). “A bancada do PP tem lutado pela saída do secretário da pasta a meses”, afirmou.
O secretario Mauri outrora afirmou que os recursos não eram repassados por que o hospital não estava em funcionamento. E que as diferenças que recebe do Ministério da Saúde estavam sendo repassados para Alta Floresta e Hospital Metropolitano, porém não apresentou documentos. Já o administrado da Fundação afirmou que para a conclusão das obras do Hospital Regional é necessário que a SES entregue os equipamentos.
O deputado avaliou esses impasses como falta de respeito com o usuário que paga seus impostos, para ter um serviço de qualidade e não estão tendo. “É um absurdo um hospital da importância que tem o Regional de Sinop, sendo o pólo da região, deixando de realizar os atendimentos a população por que não existe um consenso do secretário Mauri, e sim uma briga de egos, quanto a entrega dos equipamentos e aos repasses devidos”, criticou o deputado.
Antonio Azambuja esclarece que até o momento única documentação que a Comissão de Saúde recebeu foi das mãos do diretor das OSS de Sinop, Wellington Arantes. “Os documentos apresentados pelo Wellington comprovam que a unidade recebeu somente nos últimos meses um milhão e quinhentos e quarenta reais, quando na realidade deveria estar recebendo do Ministério da Saúde dois milhões trezentos e pouco e a contrapartida do Estado que da em torno de três milhões e trezentos. Ou seja, nem o valor que o Ministério da Saúde repassa está chegando a unidade”, salientou Antonio Azambuja.
Wellington afirma que, com os equipamentos em mãos e o repasse de R$ 3,2 milhões, o Hospital regional estará em funcionamento no prazo de 60 dias.
Azambuja explicou que se faz necessário a entrega dos equipamentos para concluir, e ainda deu exemplo o forro da sala de cirurgia. “É preciso saber o tamanho e o peso do foco cirúrgico, e não tem como terminar o gesso sem saber essa informação”, frisou. Complementando a fala do presidente, Wellington Arantes deu mais um exemplo "na sala de material esterilizado, as obras estão praticamente concluídas, mas não é possível terminá-las porque não tenho conhecimento de quais equipamentos serão instalados lá, porque está tudo retido no Governo. Não temos ao menos como dimensionar a rede elétrica”, ressaltou Arantes.
Ficou definido pela Comissão que devem ser ouvidos na próxima quarta-feira (18), o secretário-adjunto Jorge Lafetá, e uma equipe técnica da Secretaria de Saúde.