Ezequiel:método do ensino fundamental das escolas públicas por meio do ciclo é um fracasso
Por assessoria
26/09/2013 - 11:22
Preocupado com a insatisfação dos profissionais de educação com o modelo de organização do ensino fundamental das escolas estaduais, por meio do Ciclo de Formação Humana, o deputado estadual Ezequiel Fonseca, presidente regional do Partido Progressista estará com a comunidade escolar mato-grossense realizando discussões em torno do tema.
O modelo, imposto há alguns anos pela Secretaria Estadual de Educação, inicialmente, se apresentou como um milagre na solução dos problemas educacionais, porém, conforme os indicadores, os resultados dessa política tem se mostrado deficiente.
Segundo ele, as maiores reclamações são em torno da falta de aceitação do modelo dos pais, pela ausência de notas e, ‘cultura’ da não reprovação, ou seja, aprovação automática; método que compromete o desempenho e interesse do aluno com as atividades propostas pela escola.
Outro fato predominante é a falta de condições tanto de estruturas físicas, quanto de materiais pedagógicos adequados. No entanto, o maior desafio dos docentes é com ‘cultura’ do não é preciso estudar, bem como a desmotivação com o bom desempenho.
“As novas exigências da sociedade da informação e da comunicação exigem estudantes críticos e participativos, capazes de contribuir na construção de uma sociedade mais justa e solidária”.
Membro da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, o deputado destaca que é dever do Estado “garantir uma educação de qualidade, com o compromisso de promover o sucesso escolar dos alunos”. Portanto, a secretaria Estadual de Educação “deve se dialogar com os profissionais da educação formas de superar os entreves estabelecidos nessa política, com intuito de diminuir o fracasso escolar das crianças e adolescentes”.
Para o professor de matemática, Ezequiel Fonseca, deve ser obrigatório a realização de provas bimestrais, lição de casa, entrega de boletins com nota a partir do 2º ciclo, recuperação no período de férias coletivas, e discussão em torno da retenção do estudante caso seja preciso em uma fase ou anos dos ciclos.
O debate deverá ser realizado nos municípios pólos do Estado e deverá envolver seguimentos como a SEDUC, SINTEP, CEE, profissionais da educação, pais, alunos e sociedade civil organizada.