Justiça decreta prisão do ex-sargento Diogo Canuto
Por Diário de Cáceres
11/10/2013 - 11:09
O delegado da Homicídios do CISC Cáceres, Guilherme de Carvalho Bertoli, confirmou na manhã de hoje que a justiça decretou a prisão temporária do ex-sargento do Exército Diogo Canuto, de 26 anos, suspeito de ser o mandante do crime de execução que vitimou o funileiro Jonatas Correia de Oliveira, de 24 anos, ocorrido no último sábado,5, por volta das 16 horas.
Jonatas foi executado na rua São Carlos, no Jardim Marajoara, próximo a avenida Talhamares(atrás do Chico Boleiro), quando estava na oficina JJ, onde trabalhava. Ele estava no interior da oficina quando um veículo Gol, cor prata, com dois homens, se aproximou. Um deles desceu, chamou Jonatas e chegou a cumprimentá-lo. Após soltar sua mão, pegou uma pistola da cintura e efetuou dois disparos, que atingiram o abdome do jovem. A vítima tentou correr, caiu, e seu executor pisou sobre seu corpo, efetuando mais cinco disparos, que atingiram sua cabeça. Socorrido pelo irmão, que é proprietário da oficina, Jonatan morreu logo ao dar entrada no hospital. Quando seu irmão correu para socorrê-lo, o homem que ficou no carro efetuou dois disparos, mas não atingiram o alvo.
Dados preliminares apontam que Jonatas não tinha antecedentes criminais. Mas trabalha na hipótese do seu envolvimento com o tráfico -ele seria responsável por camuflar pacotes de drogas em veículos.
Diogo Canuto foi sargento do Exército em Cáceres, de onde foi transferido para Cuiabá, pedindo baixa. Pouco antes do crime, Diogo esteve na oficina, dirigindo um Corola de cor escura, na companhia de outro homem -este outro homem é o mesmo que voltou depois e executou o funileiro. As investigações apontam que Diogo foi até o local para mostrar a vítima e seu paradeiro ao executor.
O irmão de Jonatas, em seu depoimento à polícia, afirma nunca ter visto o pistoleiro. A polícia acredita que o homem seja um pistoleiro de fora, até mesmo de fora do Estado, que pegou o crime por "empreita". Diogo Canuto já era investigado por tráfico e é considerado o principal suspeito de ter mandado executar Jonatas.
O delegado informou que as diligências para a sua captura estão em andamento, assim como outras diligências para apurar todos os detalhes que culminaram com a execução de Jonatas.