Diario de Cáceres | Compromisso com a informação
Convivendo com o outro
Por por Arlene Alcântara
22/10/2013 - 15:01

Foto: arquivo
Ando pensando muito sobre as relações estabelecidas entre as pessoas, em todas as dimensões da atual sociedade. Para refletir sobre essa abordagem tem que estar com a alma leve e tranquila, sem rancor ou mágoa. O importante é ter sabedoria e discernimento para absorver só aquilo que lhe faz bem. Não concordo com o comportamento de alguns, e às vezes nem acho ético, correto ou saudável. Todavia, todo ser é livre nas suas escolhas. Isto é o livre arbítrio. E as pessoas são reflexos de suas escolhas e da trajetória e historia que constroem. Jamais irei apontar ou criticar comportamentos e atitudes de outrem. Isso cabe fazer a mim e aos meus. Porem, pra viver em sociedade é impossível não depararmos com relações danosas ao bom convívio social e a nossa paz interior. Sabe, tenho analisado o comportamento de algumas pessoas, as quais tenho convivido e até nem convivido, pois tem aspectos (negativos) em algumas pessoas que são tão notórios, que bastam algumas observações, que ja são suficientes para detectarmos que estas nunca serviram para chamarmos de amigos, se considerarmos a essência de ser "amigo". Atualmente a lealdade e o respeito ao verdadeiro significado da palavra "amizade", perdeu-se. Perdeu-se onde? Não sei. Talvez no caráter. Talvez no interesse ou desinteresse. Na ambição, ou simplesmente perdeu-se porque nunca devia ter "sido", amizades construídas sobre frágeis alicerces. Talvez um dos motivos das amizades "perdidas" é esse, ela nunca foi. Foi qualquer coisa: colega, parceiro, companhia de boteco, ou qualquer coisa do gênero. Menos amigo. Ah...porque pra mim amigo é aquele que vai estar ao seu lado INCONDICIONALMENTE. Penso que existe um fator essencial nas relações de amizade, que precisa ser preservada a qualquer custo: A VERDADE Ser verdadeiro é tão mais fácil. O difícil é forçar, criar personagem para encenar a hipocrisia. Isso desgasta e faz mal a alma. Você tem afinidade ou não tem afinidade com a pessoa. Não é necessário forçar nada. As verdadeiras amizades fluem naturalmente. São sintonias positivas entre duas pessoas de forma espontânea. Portanto, seja verdadeiro e torne a vida mais simples, sem se perder entre os inúmeros personagens que tem que ser incorporados para tratar diferentes pessoas, de acordo com oque lhe interessa e lhe é conveniente. Algumas pessoas chamam isso de estratégia. Eu chamo de mediocridade. É o que penso! Arlene Alcântara. Bióloga/professora - Mestre em Ciências Ambientais
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