Diario de Cáceres | Compromisso com a informação
Para trabalhar, Henry aguarda parecer do MP
Por Diário de Cuiabá
07/01/2014 - 13:41

Foto: arquivo
A decisão sobre o pedido do ex-deputado federal Pedro Henry (PP) para voltar a trabalhar como médico e passar a cumprir em regime semiaberto a pena de sete anos e dois meses de detenção por envolvimento no escândalo do Mensalão ainda depende de parecer do Ministério Público Estadual (MPE). O processo está sob os cuidados do promotor de justiça Joelson Campos Maciel, que retorna ao trabalho, após período de recesso, nesta terça-feira (7). Embora a solicitação tenha sido feita pela defesa de Henry ainda em dezembro, o caso não foi apreciado até agora por não estar incluído nos critérios de urgência. Após o parecer do MPE, o caso ainda deve ser analisado pelo juiz Geraldo Fidélis, da Vara de Execuções Penais. Conforme assessoria do Tribunal de Justiça, a estimativa é que o processo leve cerca de quatro dias, após a emissão do parecer, para chegar ao magistrado. Segundo sua defesa, Henry recebeu três propostas de trabalho, mas deve aceitar a do Hospital Santa Rosa, que lhe ofereceu salário de R$ 7,5 mil. O progressista tem três especialidades em medicina e possui uma clínica hiperbárica nesta unidade de saúde. Além de lhe permitir deixar a cadeia durante o dia, o trabalho pode ajudar o ex-deputado a diminuir o tempo de detenção. Isso porque, de acordo com a Lei de Execução Penal, a cada três dias trabalhados, os condenados podem reduzir suas penas em um dia. Se o cronograma for seguido à risca, Henry poderá conseguir liberdade condicional já no primeiro semestre do próximo ano. Ele foi preso em 13 de dezembro, no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Após 15 dias de detenção na Capital Federal, foi transferido para Cuiabá. Desde então, está detido na Polinter, localizada no bairro Centro América. O principal argumento de sua defesa para conseguir a transferência foi o de que ele possui um filho, menor de idade, residindo na Capital de Mato Grosso e o cumprimento da pena no Distrito Federal impediria o convívio familiar entre eles. O progressista chegou a Cuiabá em um voo comercial, algemado e escoltado por agentes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e da Polícia Federal. Ele é acusado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Logo após ter a prisão decretada, renunciou ao mandato de deputado federal.
Carregando comentarios...

Educação

Sisu abre inscrições nesta segunda-feira

05/01/2014 - 22:27
Política

2014: Três cidades têm novos prefeitos

05/01/2014 - 14:55
Artigos

Doces recordações

04/01/2014 - 00:35
Artigos

Infância...em Reginópolis!

04/01/2014 - 00:21
Educação

MEC divulga as notas do Enem 2013

03/01/2014 - 23:00