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Sintep/MT se reúne terça-feira (21) com Seduc para cobrar acordo da greve
Por Ícone Assessoria de Imprensa
20/01/2014 - 17:27

Foto: divulgação
O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) se reúne terça-feira (21) com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para cobrar o acordo firmado na greve de 67 dias realizada em 2013. A ausência de contrato para os interinos e a urgência por um novo concurso público são itens da pauta a ser discutida pelo sindicato. O Sintep/MT convidou a Assembleia Legislativa e o Ministério Público Estadual (MPE) para participarem da reunião. A audiência havia sido solicitada no dia 8 de fevereiro, um dia após os interinos retomarem o ano letivo 2013. A falta de um contrato que garantisse o pagamento dos profissionais da educação contratados confirmou a falta de cumprimento do acordo da greve por parte do governo estadual. Em outubro, quando ocorreu a última reunião ao fim da paralisação, entre Seduc, Sintep/MT, MPE e AL, o acordo firmado previa que não seria realizado corte de ponto dos profissionais da educação. Para o presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes do Nascimento, as reivindicações estão embasadas no acordo e na pauta que já foi compartilhada no ano passado durante a campanha salarial. "Queremos o contrato e respeito ao acordo proposto pelo Estado quando suspendemos a greve. Além disso, exigimos o chamamento imediato dos classificados e abertura de um novo concurso público este ano", diz Henrique. O presidente do Sintep/MT explica que a situação imposta aos interinos é uma realidade que está atrelada à falta de concurso. Atualmente mais de 50% dos profissionais da rede estadual de ensino são contratados, o que impede a garantia de direitos da carreira, como avanços salariais. Em 2010, quando foi realizado o concurso público, foram abertas menos de 4 mil vagas, número já apontado como insuficiente pelo Sintep/MT. Desde que foi finalizado o certame foram chamados mais de 10 mil aprovados e classificados, o que comprova a urgência por efetivos. "O próprio Estado reconhece que vai ter uma nova chamada em abril. Já aponta o erro que cometeu naquela época, quando previu menos vagas. É urgente que o Estado abra um novo concurso".
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