Lideranças comunitárias e políticas da região sudoeste de Mato grosso devem-se reunir no Palácio Paiaguás para cobrar do governador do Estado, Silval Barbosa, andamento da obra de recuperação das rodovias MT-175 e MT-248, que compreende as cidades de Mirassol D’Oeste, São José dos Quatro Marcos, Araputanga, Indiavaí, Figueirópolis D´Oeste e Jauru.
A afirmativa partiu do deputado estadual Ezequiel Fonseca, presidente regional do PP-MT, na tarde desta terça-feira (25), ao lamentar a falta de resposta do poder executivo e dos órgãos fiscalizadores. Segundo ele, populares estarão promovendo, nos próximos dias, um protesto para pedir um posicionamento do governador quanto à obra.
Ezequiel apontou sua preocupação com a população da região e motoristas que estão sendo os maiores prejudicados devido ao aumento no número de acidentes com vítimas fatais. Conforme lideranças locais, a empreiteira vencedora da licitação causou sérios transtornos nos últimos meses ao recortar o asfalto e abandonar a recuperação do trecho.
“Já houve inúmeros protestos, mas a empresa não cumpriu o compromisso de finalizar a recuperação. À pedido dos moradores apresentei denúncia e reivindiquei maior rigor dos órgãos fiscalizadores”, criticou o progressista.
Na semana passada, Ezequiel acompanhado dos deputados Antônio Azambuja e Airton Português se reuniram com secretário Adjunto de Transportes da Setpu, Alaor de Paula para tratar do assunto. Na ocasião, o secretário se comprometeu a acionar as empreiteiras e solicitar a rescisão dos contratos.
“Vamos acionar as empresas, caso as construtoras não aceitem o encerramento dos contratos, a Setpu estrará judicialmente contra as empreiteiras”. Alaor também afirmou que estaria se reunindo com o responsável da empresa que ficou em segundo lugar no certame para averiguar as condições e entregar a obra para que seja finalizada.
Fonseca justifica a luta travada na Assembleia Legislativa com os demais parlamentares para aprovar o recurso para a recuperação das rodovias da região sudoeste. “Lutamos pela realização dessa recuperação, e agora não vemos resultados por causa das empreiteiras. Estamos reivindicando sérias medidas ao governo”.