Rudolf Schuster, ex-presidente da Eslováquia (1999/2004), chegou hoje,8, a Cáceres, na companhia dos filhos Peter e Ingrid, para iniciar sua terceira expedição em terras brasileiras. Ele passou a infância ouvindo o pai, Alois, narrar detalhes da expedição que o mesmo fizera ao país, nos anos de 1927/28. Com os relatos do pai, começou seu amor pelo Brasil, que ele visitou pela primeira vez em 1991 e depois em 20011. Esta é a "Expedição Schuster IV", que como as anteriores, dever gerar um livro e vários documentários.
O ex-presidente e engenheiro civil Rudolf, 80 anos, disse que no Brasil "se sente em casa". Em todas as expedições, ele esteve em Mato Grosso. Na segunda, um de seus contatos foi o atual prefeito Francis Maris Cruz, que ele visitou na manhã desta sexta-feira,8.
Depois de Cáceres, o grupo segue para Vila Bela da Santíssima Trindade, e visita ainda cidades de Rondônia. Mas o interesse maior é passar o tempo embarcado, fotografando e interagindo com a população local, ribeirinhos e índios. "Quero ver anacondas e panteras", disse o ex-presidente referindo-se a sucuris e onças.
Ele já escreveu cinco livros e fez dez documentários sobre o Brasil, que são sempre transmitidos nas televisões da Eslováquia, um país europeu que faz fronteira com a Áustria e com a Hungria.
A expedição pratica o turismo ecológico e deve visitar vários estados brasileiros. O grupo retorna ao país de origem no final do mês.
O prefeito Francis Maris, ao receber Rudolf, lembrou com ele algumas passagens da segunda expedição e destacou a importância da divulgação do Brasil no exterior, de forma espontânea, feita por quem conheceu e criou laços com o Brasil.
Em todas as expedições, Rudolf Schuster teve como ponto de parida o Mato Grosso, e passou por Cáceres e outras cidades como Poconé, Chapada dos Guimarães e Poconé.
As expedições são narradas detalhadamente nos livros publicados, que contam ainda grande acervo fotográfico.
Na visita de hoje, o prefeito Francis Maris recebeu de Rudolf Schuster o livro "Selva Brasileira-Expedição Schuster II/1991", traduzido para o português pelo então cônsul da República Eslovácia em Recife João Alexandre Neto e Maura Alexandre.