Os deputados estaduais e membros da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa, Ezequiel Fonseca, Airton Português e Alexandre Cesar se reuniram nesta quinta-feira (16), em Cáceres, com a reitoria da Universidade de Mato Grosso e alunos de medicina que estão em greve, para resolver o impasse que se estende à aproximadamente três meses.
De acordo com os estudantes a paralisação tem a intenção de reivindicar melhorias no ensino e protestar contra a falta de estrutura. Segundo os estudantes, o campus da Unemat de Cáceres não oferece condições para avançar com as aulas.
De acordo com a pró-reitora, Ana Maria de Renzo, a meta de estruturar o curso de medicina é grande, mas há um longo caminho a ser percorrido, por conta disso a instituição tem batalhado para conseguir atender todas as reivindicações e permanecer com o curso na cidade.
Segundo ela, o curso de medicina é exigente, mas unidade está trabalhando para tender todas as metas. Porém, os acadêmicos afirmam que a greve só acaba quando todas as reivindicações forem atendidas.
Dentre as cobranças dos estudantes está a aquisição de peças anatômicas humanas para estudo, construção de bloco do curso de medicina, incluindo laboratórios e restaurante, apresentação de um projeto pedagógico completo, disponibilização na biblioteca de bibliografia mínima recomendada e internet wi-fi no campus.
A reitora frisou que após vários protestos por parte dos estudantes foi realizada na Comarca de Cáceres reunião de conciliação entre as partes para resolver o entrave. Ao todo, dezoito pontos reivindicados pelos estudantes foram reajustados, através de um compromisso assumido pela universidade com a assinatura de um termo.
Na ocasião, o deputado Ezequiel destacou a importância do movimento, no entanto, destacou a importância das aulas voltarem. Para ele, as reivindicações em busca da melhoria devem continuar, mas com dialogo para que haja avanço, uma construção conjunta. E se comprometeu a intermediar junto ao governador eleito Pedro Taques uma resposta efetiva. “Esse curso é um patrimônio e deve ser valorizado, um sonho da população da região oeste, vamos trabalhar e lutar pelas melhorias”.
O curso foi implantado há dois anos.