A justiça condenou doze integrantes de uma organização criminosa, que agia no município de Mirassol D´Oeste e região, com penas que variaram de 8 a 53 anos de prisão. O grupo praticava crimes de roubo de caminhonetes, organização criminosa armada com o uso de menores e posse ilegal de arma de fogo.
De acordo com o promotor de Justiça José Jonas Sguarezi Junior, os crimes de roubo eram sempre praticados com o emprego de armas e mediante bastante truculência, causando grande temor e até mesmo trauma nas vítimas.
Ele relata que durante as investigações, os acusados Marlon Gomes Bueno e Valdely Pereira Cerqueira, vulgo (Roque), realizaram a colaboração premiada com o Ministério Público, medida esta que foi de fundamental importância para o desbaratamento da quadrilha e para a formação do convencimento judicial que acarretou na condenação de todos os seus integrantes.
A maior pena foi aplicada ao réu Atllas Remios Faria Machado, vulgo (Átila Machado), condenado a 53 anos e 8 meses de reclusão e 1 ano e 6 meses de detenção, em regime fechado. Eles foram presos em 18 de março de 2014 na operação (Câmbio White), realizada em conjunto entre Ministério Público Estadual e Polícia Civil.
Conforme as investigações, Átila Machado atuava como chefe da organização, determinando a prática dos roubos de caminhonetes, bem como coordenando o transporte dos veículos subtraídos para a Bolívia.
Os veículos eram trocados por grandes quantidades de drogas. Segundo a denúncia, Átila era o responsável em organizar a distribuição da droga em Mirassol D´Oeste, bem como sua remessa para outros municípios e estados. Muitas vezes ele distribuía pessoalmente entre os seus comandados os lucros das empreitadas criminosas.
Os réus encontram-se todos presos em presídios e cadeias públicas nos municípios de Mirassol D´Oeste, Cuiabá e Cáceres.
Confira como ficaram as penas de cada um:
Attlas Remios Faria Machado, vulgo (Átila Machado)- chefe da quadrilha – pena de 53 anos e 8 meses de reclusão e 1 ano e 6 meses de detenção, em regime fechado;
Ronieri Barbosa da Silva, vulgo (Ronny) - pena de 08 anos, 04 meses de reclusão, em regime fechado;
Heberte Perinetti dos Santos, vulgo (Rebelde) - pena de 48 anos, 10 meses e 19 dias de reclusão; em regime fechado;
Vinicius Rodrigues dos Santos, vulgo (Vinicius de Glória), - pena de 44 anos, 07 meses e 04 dias de reclusão e 01 ano e três meses de detenção, em regime fechado;
Laudenir Cândido dos Reis, vulgo (Lalau) - pena de 48 anos, 10 meses e 19 dias de reclusão, em regime fechado;
Roberto de Jesus Arruda, vulgo (Tatinha), - pena de 08 anos e 04 meses de reclusão, em regime fechado;
Robson Manoel de Jesus de Arruda, vulgo (Robinho) - pena de 08 anos e 04 meses de reclusão, em regime fechado;
Marcos Antônio Rodrigues Lopes, vulgo (Bugre) - pena de 09 anos e 02 meses de reclusão, em regime fechado;
Adailton Barbosa de Amorin, vulgo (Tiuzinho) - pena de de 09 anos e 02 meses de reclusão e 01 ano e 09 meses de detenção, em regime fechado;
Marlon Gomes Bueno – pena de 13 anos, 06 meses e 24 dias de reclusão, em regime fechado;
Valdely Pereira Cerqueira, vulgo (Roque), - pena de 43 anos, 09 meses e 15 dias de reclusão, em regime fechado; e
Bruno dos Santos Vieira, (vulgo Cuiabano) - pena de 08 anos e 04 meses de reclusão e 01 ano e 06 meses de detenção, em regime fechado.
(Com assessoria de imprensa do MPE)