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Cáceres: unidades de saúde já tem a vacina contra o HPV, para meninas de 9 a 13 anos
Por Diário de Cáceres
27/03/2015 - 16:09

Foto: ilustrativa

A Secretaria de Saúde de Cáceres, através da Vigilância Sanitária, distribuiu 2.500 doses de vacina contra o HPV, para a campanha de vacinação desencadeada em 10 de março pelo Ministério da Saúde. Esta é a segunda fase da campanha, que teve a primeira em março do ano passado.

As vacinas são destinadas a meninas de 9 a 13 anos, e podem ser tomadas no Ambulatório da Criança e nos Postos de Saúde da Família, incluindo as unidades de saúde dos distritos do Caramujo e de Vila Aparecida. As meninas devem ser levadas pelos pais ou responsável.

Na segunda-feira, às 15 horas, segundo informou a enfermeira Pamela Gattass, haverá uma reunião para definir a vacinação nas escolas, a exemplo do que ocorreu na primeira fase. “Estamos esperando o material gráfico, que consiste na autorização que deverá ser assinada pelo responsável,para desencadear a ação nas sete escolas particulares, 18 escolas municipais e 13 estaduais. Não há como chegar a um número de meninas que serão vacinadas, pois enquanto umas tomarão a primeira dose, outras tomarão a segunda. O ciclo termina com a terceira dose da vacina, que deve ser aplicada cinco anos após a primeira dose”.

Informações importantes:

O câncer do colo do útero é uma doença grave que pode levar ao óbito. Por isto, é importante conscientizar a população sobre a campanha de vacinação contra o HPV.

Neste ano, a primeira dose será aplicada em meninas de 9 a 11 anos, já que nesta faixa etária a chance de uma proteção duradoura é maior uma vez que as meninas normalmente ainda não tiveram relações sexuais e nem contato com o vírus do HPV.

Também poderão ser vacinadas jovens de 11 a 13 anos que não foram vacinadas ano passado e meninas indígenas e de situação de rua de 9 a 13 anos. As mulheres de 9 a 26 anos vivendo com HIV serão vacinadas, mas seguindo o esquema vacinal tradicional: a primeira dose será aplicada em março, a segunda após 2 meses e a terceira dose seis meses após a primeira.

A vacina não apresenta riscos, não contém vírus e nem bactérias. Portanto, não produz infecção. A dose é composta por moléculas que também estão presentes no HPV, assim o sistema imunológico consegue reagir a essa parte semelhante ao vírus.

 

Resultado positivo

A vacina foi criada na Austrália e depois da imunização das jovens houve uma redução de 90% dos casos desse tipo de câncer. No Brasil, a doença é o terceiro tipo mais frequente que acomete as mulheres, fazendo por ano 5.264 vítimas fatais. Em território nacional a vacina é oferecida desde março 2014 e as meninas que tomaram as doses estão com quase 100% de imunidade.

O que é o papiloma vírus humano (HPV)?

Um tipo de vírus que possui diversos subtipos. Normalmente é associado a outros problemas não muito importantes como verrugas. Se não tratado o HPV pode evoluir para um quadro de câncer genital, principalmente o câncer de colo de útero.

Transmissão

A principal forma é através de relação sexual, incluindo sexo oral. Também pode ocorrer durante a gravidez ou no parto e na inoculação através de objetos não esterilizados que abrigam o HPV.

Sintomas

A infecção é assintomática, mas pode gerar o aparecimento de verrugas na pele e nas mucosas. Nas mulheres o vírus pode alcançar o colo do útero, que muitas vezes só é identificado com exames específicos como o papanicolaou e a colposcopia.

Tratamento

O vírus pode ser eliminado de forma espontânea, sem que a pessoa saiba que possuía a doença, mas se diagnosticado o tratamento pode ser feito com medicamentos ou cirurgia.

Prevenção

A vacinação, promovida quando a pessoa é jovem, é o melhor caminho, pois não oferece riscos e tem eficácia de quase 100%. Quem não está no perfil para receber a imunização deve fazer uso de preservativos e realizar exames regularmente.

 

 

 

Reforçando: a vacina protege as meninas contra os principais tipos de vírus causadores do câncer do colo de útero, mas para que a vacina tenha o efeito necessário, precisa ser seguido corretamente o esquema vacinal de três doses. A segunda dose deve ser tomada seis meses após a primeira e, a terceira, cinco anos após a primeira.

 

 

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