No período da ditadura militar alunos podiam serem presos, se fosse cidadãos críticos ao regime político vigente, ao capitalismo selvagem, etc. Na década de 1980, “a História era disciplina que se encarregava de fazer com que os alunos exercessem o papel de sujeitos ativos na construção do seu conhecimento”.

 

Existe uma associação indevida entre crítica com o ato de apontar defeitos ou de “descer-a-lenha” no outro ou na sua obra. Criticar uma obra de arte, uma teoria, os políticos, o governo, o técnico de futebol, o estilo do professor, os alunos, no fundo, consiste tão somente em apontar defeitos? Ou é imprescindível ao crítico investir numa argumentação consistente e fala respeitosa ou polida?

 

Assim, também associar um mero redator de um site, Nilomar Cunha, independente, cujo estilo simples de ser crítico, certamente não deve influenciar alunos a reproduzirem o seu modo estereotipado de opinar sobre as coisas sem pensar autocriticamente e/ou se manifestarem.

 

Senhor Prefeito, sei que o crítico contumaz, assim que chega ao poder (prefeito, diretor de escola, reitor, etc), tende a deixar de ser crítico. Agora ele faz discursos sobre suas realizações. O prefeito aproveita qualquer oportunidade da mídia para divulgar suas obras na cidade. O diretor da escola escreve panfletos para sua comunidade divulgando mudanças radicais em sua gestão na escola. O reitor se empenha em fazer bons discursos para mudanças cosméticas da  universidade. Assim, a crítica vale apenas para o outro, jamais deve se voltar para si próprio, como não é o caso deste redator, que constantemente é bombardeado pelos seus seguidores, aceitando também a critica. "Quando fui vereador pelo recuo do titular da cadeira, não me dobrei para o Senhor e ninguém pela cadeira de vereador", concluo. 

 

Assim, o exagero dos seus discursos de realizações zeradas de autocrítica leva-os a cair na vala do ridículo, querendo se passar por “popular”, quando não o é.