Deficientes físicos de Cáceres se reuniram neste sábado (25) com o próximo prefeito Francis Maris e com a vice-prefeita Eliene Liberato para reivindicar uma administração mais humana e de inclusão social. Os membros da Associação das Pessoas com Necessidades Especiais de Cáceres lembram que de acordo com o censo do IBGE são cerca de 30 mil pessoas no município com algum tipo de deficiência. O número é considerado alto e eles reclamam que faltam políticas públicas para atendimento a essas pessoas. Para Francis é necessário buscar projetos em níveis federal e estadual com o intuito de conseguir recursos a fim de destinar um espaço físico para encontros, reuniões e também para que sejam propiciados cursos de qualificação profissional para esses deficientes. Além disso, há verbas federais que podem ser conseguidas para aquisição de um ônibus para transporte dessas pessoas. Francis e Eliene assumiram o compromisso de fazer uma administração voltada para a inclusão das pessoas com deficiência, estabelecendo projetos como um banco de currículos e intermediação com empresas para garantir oportunidade de emprego e de crescimento profissional. “Também temos que fazer cumprir as leis e implementar políticas públicas de direitos por meio do conselho da pessoa com deficiência, garantir atendimento preferencial e acessibilidade”, diz a vice-prefeita Eliene Liberato, que durante a sua gestão na Secretaria de Ação Social do município criou o Conselho da Pessoa com Deficiência. Para o presidente da Associação de Pessoas com Necessidades Especiais, Arlan Martins da Silva, o que eles querem não é assistencialismo, mas é a garantia de direitos por meio de políticas públicas. Adejair Moreira dos Santos cobra justamente uma administração que tenha um olhar mais humano e de inclusão, além de reforçar a necessidade de um espaço de convivência e da sede da Associação. Francis disse que durante a sua gestão na prefeitura, fará uma administração voltada para os excluídos e que vai lutar para garantir maior acessibilidade, e assegurar os direitos das pessoas com deficiência. “Também temos o compromisso de realizar projetos que atendam as necessidades pontuais como a construção de um espaço para a associação, programas de qualificação e encaminhamento para o mercado de trabalho e de principalmente de acessibilidade”, afirma.