Servidores dos Ministérios da Agricultura e Abastecimento e da Saúde, bem como os da Fundação Nacional do Índio (Funai) devem voltar ao trabalho na próxima segunda-feira, 3 de setembro. A definição pelo fim da greve ocorreu ontem, quando pelo menos 17 categorias de servidores federais entraram em acordo com a União. O governo Federal fechou a questão oferecendo o índice de 15,8%, escalonado em três anos (de 2013 a 2015). Determinou ainda o corte do ponto dos grevistas e, até demissão, em casos de abusos. Porém, a medida parece não ter surtido o efeito desejado, pelo menos em Mato Grosso. No Estado, 40 categorias de servidores federais continuam com as atividades paralisadas e cobram a reabertura das negociações. Uma delas é a dos docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que hoje completam 105 dias de greve. Os servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) também estão entre os que prometem manter a paralisação. O prazo com a previsão dos gastos da União termina nesta sexta-feira e o governo já anunciou que as categorias que não concordarem com a proposta de reajuste vão ficar sem aumento. No país, 55 universidades federais continuam em greve. Ontem, cerca de 300 grevistas de diversas áreas participaram de um ato unificado na Praça Ulisses Guimarães, que fica no Centro Político Administrativo de Cuiabá. Presidente do Sindicato dos Servidores do Judiciário Federal (Sindjufe), Pedro Aparecido Souza, informou que apenas no Estado cinco mil funcionários federais estão em greve. Em todo país, são aproximadamente 500 mil.