Na última sexta-feira, 14 de junho, foi votada pelo Conselho Municipal de Saúde a utilização de um saldo de recurso para a reforma do almoxarifado da Secretaria Municipal de Saúde. A entrega dos medicamentos na Secretaria é um dos pontos de maior reclamação por parte dos usuários. Sem conforto e no sol, os usuários reclamam com frequência.
Porém, no entendimento dos conselheiros, isso não é prioridade para a administração. Por maioria dos votos dos presentes, em terceira chamada (quando não há quórum as duas primeiras) foi reprovada a reforma do almoxarifado.
Para o vereador Cézare Pastorello, que é ex-conselheiro, o Conselho agiu de forma questionável. “Como vereador não me cabe rever atos do CMS, mas, fico preocupado com os rumos que o Conselho está tomando. Primeiro, eles reprovam o convênio que traria uma UPA de 3,8 milhões para Cáceres. Simplesmente, reprovaram. Agora, vamos deixar de dar uma condição melhor para a gestão de medicamentos, sem nenhuma justificativa. O conselho municipal de saúde deve trabalhar a favor da população, não contra o povo.”
“Fui conselheiro de saúde por 2 anos. Fiscalizei unidades, aquisições, contratos e, até hoje, participo de todas as entregas de medicamentos. Em seis meses, nunca vi um conselheiro acompanhar uma entrega de medicamentos. Ou seja, não conhecem as dificuldades do Almoxarifado, e negam a reforma do Almoxarifado. Não conhecem as dificuldades do PAM, e negam a construção da UPA. É evidente que algo está errado.”
A construção da UPA seria de uma unidade do tipo I, que é construída e mantida pelo governo federal, ou seja, sem despesa para o município.
O vereador já fez um requerimento sobre a composição do conselho e disse que irá a fundo nessa perda de recursos para o município, inclusive, tentará recuperar esses recursos.