A servidora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Jesuína Moreira Neves, passou por um momento constrangedor na tarde desta sexta-feira na agência do Banco do Brasil do CPA. Barrada pelo detectores de metais, ela teve que tirar a própria blusa e ficar só de sutiã para poder entrar na agência.
Segundo a servidora pública, ela estava na área dos caixas eletrônicos onde não tem porta giratória. Em seguida, se deslocou para o interior da agência para encontrar a filha, que estava com uma criança de dois meses.
Porém, ela foi barrada pelo detector de metais. A servidora, então, tirou alguns pertences da bolsa, mas, mesmo assim, foi impedida de entrar.
O segurança, então, disse que ela poderia ter algo no sutiã. Jesuína tirou a blusa para poder entrar na agência.
Porém, ela só conseguiu entrar no banco após tirar o cinto da calça. “Insisti e disse ao segurança que estava toda semana naquela agência, e se ele apertasse o botão eu poderia entrar. Mesmo assim continuei barrada!”, disse a servidora ao site Olhar Direto.
Por nota, o Banco do Brasil informou que as portas detectoras de metais são acionadas automaticamente, sem qualquer interferência do segurança para travá-la ou poder destravá-la. Além disso, destacou a importância do equipamento para a segurança bancária:
NOTA DE ECLARECIMENTO
"As agências do Banco do Brasil são dotadas do sistema de segurança PGDM (Porta Giratória com Detector de Metais), que possuem sensores para a detecção de metais. Esse sistema bloqueia a porta automaticamente quando constatado volume de metal superior ao mínimo permitido, não havendo nenhuma ação do vigilante para travamento da porta. A Porta Giratória Detectora de Metais é um dos equipamentos de segurança exigidos pela Polícia Federal e consta de Plano de Segurança autorizado pela PF. Seu uso visa à segurança de clientes, funcionários e público em geral".