Apreendidos pela PF, carros de luxo vão a leilão no Estado
Por Diário de Cuiabá
15/08/2017 - 07:50
A Ferrari modelo F430 Spider F1 branca (2007/2008), com valor inicial de R$ 750 mil é o destaque do leilão
Porshe, Ferrari, BMW, entre outros veículos de luxo apreendidos durante a “Operação Maranello” vão a leilão judicial. A operação foi realizada em 2009 em Mato Grosso e mais quatro Estados. Os itens que vão a leilão variam entre R$ 24 mil e R$ 750 mil e os lances podem ser realizados pelo Canal Judicial do Grupo Superbid até o dia 18.
Ao todo são dez lotes com carros e motos de luxo, incluindo uma Ferrari e um Porshe. A Ferrari modelo F430 Spider F1 branca (2007/2008), com valor inicial de R$ 750 mil é o destaque do leilão. Além dela, outros modelos estão à venda entre eles um Porshe Boxter S prata (2008), com lance partindo de R$ 180 mil; uma SLK200 Kompressor (2007) valor inicial de R$ 88,5 mil; uma Harley Davison V Rod Screaming Eagle 1250 cc vermelha (2005/2006), com oferta inicial de R$ 42,5 mil, e uma Kawasaki ZX 14 1352 cc preta (2006), com preço inicial de R$ 29,5 mil.
Os veículos, segundo a Polícia Federal, foram comprados com dinheiro de tráfico por um grupo de empresários que praticavam um esquema de lavagem de dinheiro. Pelo menos 26 pessoas foram indiciadas no âmbito da Operação Maranello, que prendeu 13 pessoas. À época foram cumpridos mandados de prisão em Cuiabá (MT), Corumbá (MS), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Teixeira de Freitas (BA).
A Polícia Federal confirmou que a droga era comprada na Bolívia e entrava no Brasil de avião, pelo Pantanal, e entregue em fazendas compradas pelos integrantes da quadrilha. As fazendas Sete irmãos e Baía dos Pássaros, as duas no município de Barão de Melgaço, eram o destino das drogas e de lá distribuídas. Numa delas, arrendada para uma empresa de agropecuária, foram encontrados 376 tabletes de cocaína em sacos plásticos escondidos sob uma lona, numa área de mata fechada.
A PF levantou que participavam do esquema tanto empresas ativas quanto 'fantasmas' e o dinheiro era movimentado até mesmo por pequenos comércios, como padarias e empresas de cobrança. O objetivo era dificultar o rastreamento.
O pregão está disponível e os lances podem ser efetuados pelo Canal Judicial do Grupo Superbid, marketplace presente em cinco países da América Latina. Mais informações pelo telefone (11) 4950-9660.
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