Mais 37 agências bancárias de Mato Grosso aderiram à greve que teve início na semana passada. Em Cuiabá, são 109 agências de portas fechadas. Já em Várzea Grande, 15 não estão funcionando. Ao todo, 184 agências aderiram ao movimento. Os bancários reivindicam 10,25% de reajuste salarial, valorização do piso, maior participação nos lucros e melhores condições de segurança. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), por sua vez, alega que já apresentou uma proposta de reajuste de 6%, ainda no mês passado, e aguarda um posicionamento da categoria para avaliação. Em todo o Estado, são 379 agencias bancárias, conforme o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT). Pelo menos 60 instituições financeiras, distribuídas em 20 cidades, aderiram à manifestação. CORREIOS - Enquanto a greve dos bancários não tem previsão de negociação, a dos funcionários dos Correios tem audiência de conciliação marcada para hoje. Caso não se chegue a um entendimento, o dissídio coletivo de greve será julgado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) nesta quinta-feira (27). Em Mato Grosso, cerca de 130 dos 1.479 funcionários dos Correios aderiram à paralisação, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Empresa dos Correios, Telégrafos e Serviços Postais (Sintect). A categoria pleiteia reajuste de 43,7%, aumento linear de R$ 200 e a contratação de 30 mil funcionários. No Estado, querem ainda o cumprimento da lei municipal que vigora em Cuiabá e Rondonópolis e prevê a entrega de correspondência apenas no período da manhã, mas é desrespeitada, bem como a aplicação dela em todas as demais cidades mato-grossenses. A segurança das agências também está na pauta. Conforme o sindicato, apenas 10 das 146 agências dos Correios em Mato Grosso têm portas giratórias.