A morte de um macaco, ocorrida supostamente durante a madrugada do dia 15 de janeiro/18, próximo a uma residência localizada em fazenda, a dez quilômetros da cidade de Araputanga, às margens da MT-175 colocou as autoridades da Vigilância em alerta. A causa mortis do primata, não foi investigada laboratorialmente, porém, encarregados da Vigilância descartam que a morte do animal tenha ocorrido por febre amarela.
SEM COLETA DE MATERIAL
A reportagem da Folha apurou que, após a morte do animal, a Vigilância municipal foi comunicada do ocorrido na fazenda, porém, representantes do Órgão só chegaram ao endereço, onde o macaco estava morto, no dia 17 de janeiro (pelo menos dois dias após a morte); contudo, antes da Vigilância Municipal, um veterinário do Indea já havia sido acionado e, comparecido ao local, dia 16 de janeiro. O estado de decomposição do animal impediu a coleta de material para exames, que pudessem buscar a causa mortis, em laboratório.
BOATOS
Relatos que circulam entre populares revelam que, além da morte do primata em Araputanga, também já teria ocorrido outras mortes de primatas, de causa não identificada, em pelo menos outros dois municípios da região, tal boato não pôde ser confirmado pela reportagem.
VACINAÇÃO
A fazenda onde o fato ocorreu, possui catorze residentes e vinte trabalhadores. Como medida de prevenção dezesseis pessoas receberam dose da vacina anti-amarílica.
TRANQUILIDADE
Mato Grosso está entre os estados onde a vacinação contra febre amarela ocorre de forma rotineira, portanto em Araputanga, além da disponibilidade da vacina, a população tem cobertura vacinal em percentuais elevado e, não existe preocupação de disseminação da doença.
NO ESTADO DE SÃO PAULO
A morte de macacos silvestres, vítimas de febre amarela, é a principal causa que leva milhares de pessoas a passar horas na fila dos Postos de Saúde, nos principais centros urbanos brasileiros. Em São Paulo, território onde a vacinação contra a doença não é de rotina, dados oficiais informam que nos 12 meses de 2017, oitenta e uma pessoas foram à óbito, vítima da febre amarela.