É comum ouvir que o tempo voa. E não é que voa mesmo? Mais um ano passou e já é hora de comemorar o Dia Internacional da Mulher outra vez. Na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) a presença feminina é notada em todos os escalões: a Universidade é dirigida por uma mulher, a reitora Ana Di Renzo, e, entre os pró-reitores, está à frente da pasta de Ensino de Graduação a professora Vera Maquêa. Em gestão dos câmpus ainda temos as diretoras de Unidade Regionalizada Político-Pedagógico e Financeiro de Alto Araguaia e de Nova Mutum e as diretoras de Unidade Regionalizada Administrativa de Alta Floresta, de Alto Araguaia, de Nova Mutum e de Pontes e Lacerda.
O universo feminino é maioria na comunidade acadêmica da Instituição: entre alunos, professores e técnicos, 56% são representados pelo sexo feminino. Mães, filhas, trabalhadoras, estudiosas, pesquisadoras, enfim, mulheres. Na Unemat as professoras representam 59% do quadro, as alunas dos cursos de graduação com entradas regulares 56% e elas são 58% dos estudantes nos cursos de mestrado e doutorado institucionais. As mulheres continuam maioria quando o acesso a Unemat é contabilizado: no vestibular/SiSU 2018/1, em andamento, 60% dos candidatos são mulheres. Atualmente em maior número estão apenas os servidores técnicos da Instituição, que passam em 16% o número de mulheres.
Vale lembrar que, no serviço público, mulheres e homens estão equiparados pelo princípio da isonomia, não havendo distinção entre pessoas que se encontrem na mesma situação. No entanto, na iniciativa privada homens e mulheres ainda são "avaliados" com dois pesos e duas medidas. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na véspera (7) do Dia Internacional da Mulher no estudo "Estatísticas de gênero: Indicadores sociais das mulheres no Brasil", apontam que as mulheres estudam mais, trabalham mais e ganham menos do que os homens.
O dia 8 de março foi adotado como o Dia Internacional da Mulher pelas Organização das Nações Unidas (ONU) a partir de 1975, ano designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher, mas se tem notícias de que a data é comemorada desde 1909, seguida por manifestações e lutas das mulheres trabalhadoras à época. Pode-se concluir que, em 2018, a luta continua por equiparação salarial, ocupação em postos de chefia, menores jornadas e condições de igualdade.
A Universidade do Estado de Mato Grosso, que é patrimônio do povo mato-grossense, se sente honrada e orgulhosa de comemorar, mais um ano, o Dia Internacional da Mulher.