Se não houver uma mudança de postura, na próxima eleição haverá uma varredura na Câmara. A previsão foi feita, na sessão de ontem, pelo vereador José Eduardo Torres (PSC), em razão das constantes denuncias e trocas de acusações entre os próprios membros do legislativo municipal. “Se não houver uma mudança na situação vai ter uma varredura neste legislativo” disse se referindo a troca de acusações entre os próprios vereadores.
Depois dos acirrados debates a cerca do suposto envolvimento dos vereadores Wagner Barone (Podemos) e Rubens Macedo (PTB) no esquema que ficou conhecido como “rachadinha”, denunciado pelo ex-assessor de Barone, ontem os vereadores voltaram trocar acusações, em razão da representação apresentada por Barone, pedindo a cassação dos vereadores Cesare Pastorello (SD) e Valdeníria Dutra Ferreira (PSDB).
Antes Torres já havia afirmado que o requerimento se quer poderia ser acatado pela Mesa Diretora por não conter nenhuma prova contra os vereadores. “Já assassinaram a Comissão de Ética impedindo a formação da Comissão de Investigação, agora o acusado apresenta um documento falho e mentiroso, sem nenhuma prova. Esse requerimento se quer poderia ser acatado pela presidência, Isso sim dá decoro parlamentar” assegurou.
Se referindo ao pedido de arquivamento do procedimento que investigaria a participação dos vereadores Barone e Macedo, no caso da “rechadinha”, apresentado, na última sessão, por dois membros da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ), Pastorello disse que “ao contrário do que fizeram no passado, não queremos jogar sujeira para baixo do tapete, queremos que tudo seja devidamente esclarecido”.