O atendimento poderá ser individual ou coletivo, inclusive aos profissionais da Educação, nos contextos pessoal, pedagógico, social e familiar.
A nova lei é fruto de um amplo debate na ALMT, já que o projeto de lei 350/17 foi aprovado, em segunda votação, em setembro deste ano e vetado pelo Governo do Estado, que declarou inconstitucional essa proposta. Contudo, a defesa de Botelho em Plenário promoveu a derrubada do veto e, a partir de agora, os mato-grossenses poderão contar com mais esse importante cuidado.
Conforme o parlamentar, essa lei é necessária, uma vez que, é preocupante o aumento de estudantes que não conseguem obter bom aproveitamento escolar e o índice só aumenta devido a fatores de diversas ordens: sociais, pessoais e familiares. Cita como causa consumo de álcool, drogas, violência, gravidez precoce, dentre outros. E os profissionais da Educação acabam, muitas vezes, sendo vítimas de todo o processo de desmotivação, desmoralização e até agressões verbais e físicas, levando-os a crises de depressão e a Síndrome de Burnout, conhecida como a doença do esgotamento profissional.
"Então, a inserção de psicólogos ou psicopedagogos nas instituições de ensino é necessária e viável para contribuir com a solução desse grande gargalo que assola os núcleos escolares", relata Botelho, ao agradecer os deputados que votaram pela derrubada do veto 101/19, que proporcionou a publicação da nova lei.