O tenente Felipe Batista; os soldados Leal; Eliezo; Maia; Rodrigo e J. Eduardo, encontram-se afastados das rondas, exercendo funções administrativas na sede do Comando da Polícia Militar em Cáceres. Os seis estão sendo denunciados de ter supostamente invadido a residência do pedreiro Rubson Farias dos Santos (28), na noite do  dia 29 de janeiro último. 

Conforme relatos da esposa de Rubson, os policiais militares- Eliezo;  J. Eduardo; Maia e Rodrigo, adentraram a casa no Bairro São Lourenço- região sul de Cáceres- sem apresentar qualquer autorização judicial. Daí segundo,  relata a esposa deram início ás agressões físicas a vítima,  diante do filho de 12 anos. 

A esposa narra ainda que apesar de Rubson pedir que cessassem com a sessão de espancamento, os militares seguiram desferindo socos e chutes,  até que a vítima caiu desacordado. 

Em seguida,  acionaram uma viatura que chegou ao local com o oficial Batista e o motorista,soldado Leal, este recém desembarcado do Gefron por atos de indisciplinas.

Dali levaram o pedreiro Rubson,  que de acordo com testemunhas não apresentava no momento em que jogado no camburão,  nenhuma reação,  aparentando estar desmaiado.

Os familiares acionaram a Polícia Civil,  e também coletaram informações juntos aos hospitais de Cáceres , sem contudo,  obter qualquer notícia do paradeiro de Jubson Farias dos Santos, isso durante a noite e madrugada subsequente ao fato . 

Desde então a família busca informações que possam esclarecer a razão do sequestro de Rubson e o seu possível paradeiro. 

A reportagem do Jornal Cacerense  foi acionada pela família,  na manhã desta quinta feira (04) ,e  esteve na sede do Comando Regional da PM, onde o oficial relações públicas coronel Danilo,  informou por meio de nota, que os policiais retratados na denúncia foram afastados das funções,  estando ocupando serviços administrativos. E, por ordem do Comando Regional através do coronel Augusto Roveri,   a viatura foi lacrada, e está sendo rastreado, através do GPS, todo o trajeto da mesma no dia citado na denúncia. 

A esposa da vítima desaparecida foi ouvida em um inquérito policial militar ( IPM) .

Polícia Civil e Ministério Publico 

Familiares do pedreiro Rubson,  exigem uma apuração do fato, também por parte da Polícia Civil e um acompanhamento dos promotores de Justiça. " É uma violência extremada, sem qualquer  justificativa,  uma tropa fardada e armada, adentrar uma residência quase meia noite, espancar uma pessoa até deixá-lo, desmaiado, depois colocá-lo num camburão e já passados seis dias, ninguém saber do paradeiro do rapaz, não podemos aceitar,  não podemos  nos calar diante dessa monstruosa ação " , afirmou um primo da vítima.