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Laudo sobre a explosão do gasoduto entre Cáceres e Cuiabá sai em 90 dias
Por assessoria
06/02/2021 - 08:38

acidente ocorreu no dia 30 de janeiro deste ano — Foto: arquivo

Os representantes da empresa Âmbar Energia, responsável pelo gasoduto Brasil/Bolívia, garantiram que o laudo pericial do acidente que ocorreu no dia 30 de janeiro deste ano no município de Nossa Senhora de Livramento, ficará pronto no máximo em até 90 dias, e que o abastecimento de gás volte à normalidade na próxima segunda-feira.

O anuncio foi feito na quinta-feira (4), durante reunião remota da Comissão de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Recursos Minerais da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), que contou ainda com representantes Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Corpo de Bombeiros do Estado de Mato Grosso, Secretaria da Indústria, Comércio, Minas e Energia, MT Gás, e da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt).

“Técnicos da Perícia Oficial e Identificação Técnica do Estado (Politec) e da Agência Nacional de Petróleo (ANP) estão acompanhando a investigação. Por enquanto não temos qualquer informação sobre o que motivou o acidente, e toda comunidade científica de transporte gás está envolvida para fazer a investigação bem detalhada. As condições estruturais de manutenção do gasoduto são muito boas, não tendo nenhum ponto de corrosão e as soldas estão perfeitas. O laudo deve ficar pronto no máximo em até 90 dias”, falou o representante da Âmbar Energia, Fábio Teles.

Na oportunidade, representantes da Âmbar Energia, afirmaram que os reparos para refazerem a tubulação já começaram há alguns dias, e que o abastecimento de gás voltará na próxima segunda-feira (8).

Conforme o presidente da Comissão, deputado Carlos Avallone (PSDB), o acidente de grandes proporções deixou muitas dúvidas para a população mato-grossense. Para o parlamentar, a empresa Âmbar Energia precisa esclarecer aos mato-grossenses as garantias e segurança para que o problema não aconteça novamente.

“Nós não nos preocupamos até agora com a questão de achar que podia ter um tipo de insegurança. Isso já estava há 20 anos sem nenhum índice de acidente. A partir desse acidente, houve uma insegurança por parte da população e nós precisamos avaliar os impactos para que possamos ter garantia que isso não mais ocorra”, acredita ele.

“Com o acidente, criou-se uma expectativa negativa para as indústrias que pretendem utilizar o produto nos próximos anos. Então nós precisamos entender para que a gente mostre ou não que isso é fundamental para o Estado e que temos segurança no gasoduto”, disse o deputado.

A explosão aconteceu numa área da fazenda Bom Jardim, localizada no município de Nossa Senhora do Livramento, e o representante da Âmbar garantiu que foram tomados todos os procedimentos de cautela e segurança após o acidente.

“As válvulas de segurança de número 25 e 26 foram acionadas automaticamente após a explosão. Mas, como a cada 30 quilômetros a tubulação possui uma válvula de segurança, é claro que após o fechamento o gás que estava na tubulação ainda ficou saindo. O rompimento afetou dez metros de tubulação que ficou totalmente deteriorada”, apontou ele.

 

 

 

 

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