PF prende três com 239 comprimidos de ecstasy
Por Midia News
08/12/2012 - 14:00
Policiais federais fizeram uma das maiores apreensões de ecstasy no Estado ao localizar 239 comprimidos da droga sintética. O entorpecente foi enviado via sedex de São Paulo para uma agência dos Correrios de Várzea Grande.
A droga foi endereçada um morador de um edifício num bairro nobre de Cuiabá. Os agentes federais acompanharam a entrega e prenderam três pessoas – sendo um homem de 41 anos que seria o destinatário do ecstasy.
A prisão dos três ocorreu na noite de sexta-feira (7), por volta das 20h, no momento em que receberam a correspondência.
O suspeito estava em companhia de mais dois rapazes, que também foram autuados pelo crime de tráfico de entorpecentes.
Ao perceber a estranha encomenda, funcionários dos Correios entraram em contato com agentes federais que constaram ser um grande carregamento do entorpecente sintético.
De imediato, policiais federais entraram em contato com o carteiro responsável pela encomenda, para acompanhá-lo até o local de entrega. Como o endereço é um edifício, a encomenda foi deixada na portaria, pois o destinatário não se encontrava no local.
Campana
Os agentes ficaram de campana em frente ao edifício residencial, até que por volta das 20 horas, dois rapazes chegaram na recepção e tentaram pegar a encomenda, mas o porteiro informou que entregaria apenas ao próprio destinatário.
Minutos depois, chegou um carro com três ocupantes, sendo que dois deles subiram para o apartamento e um terceiro veio até a guarita do edifício para pegar a encomenda.
Após o mesmo assinar o caderno de protocolo e receber a encomenda, e quando caminhava em direção ao elevador, foi preso pelos agentes federais.
O homem de 41 anos abriu a encomenda e verificou que realmente tratava-se de comprimidos de ecstasy, confirmando a informação passada pelos Correios. Além dele, os policiais prenderam os outros dois rapazes que estavam no apartamento do suspeito.
Ao verificarem que os dois rapazes foram os mesmos que tentaram pegar anteriormente a encomenda, os agentes não tinham dúvidas da participação deles no esquema.
Na Polícia Federal, o suspeito não soube explicar o motivo de constar seu nome e endereço como destinatário da encomenda assim como os dois rapazes disseram não saber do conteúdo. Após a prisão foram encaminhados para Penitenciária Central do Estado.