Hoje, 06, às 08:30 horas, foi inaugurado o Residencial Frei Bertandro, e ao mesmo tempo realizada uma homenagem ao Frei Bertrando, colocando o seu nome no residencial como uma homenagem pelos serviços prestados na APAE desde a criação da entidade. Desde 1958, o Frei Bertrando vem prestando relevantes serviços à sociedade, principalmenteàa APAE de Cáceres, onde através do espírito humano em ajudar o próximo o Frei esteve abraçando as causas apaeanas. "Vale ressaltar que através da construção do Residencial Frei Bertrando, hoje a APAE, possui uma fonte de renda no aluguel dos 10 apartamentos. Estiveram presentes membros da diretoria, amigos da APAE, pais, alunos, professores e funcionários da APAE, todos imensamente agradecidos pela dedicação de anos que o Frei vem desempenhando na instituição. Esteve presentes abrilhantando o evento, dando mais musicalidade ao momento, a Banda do Quartel (2º BFRON). Atualmente a Escola Especial “Frei Gumaru”, como instituição de defesa dos direitos da pessoa com deficiência, tem o dever de se comprometer e de contribuir com a construção da educação inclusiva em nosso país. Resgatar a história da APAE de Cáceres para seus dirigentes e profissionais, é um estado de êxtase pelo grande significado que ela tem na vida dos alunos com deficiência e sua família. Fundada nesta cidade no dia 31/08/1976, na sede do Esporte Clube Humaitá, sito á Rua Coronel José Dulce, quando reuniram-se cidadãos de bem que, imbuídos do espírito humanista fundaram a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Cáceres- APAE, como Escola Estadual de 1º Grau Rotariana Drº José Monteiro da Silva. Naquela noite assumiram a diretoria provisória os senhores: - Presidente: Sr. Natalino Ferreira Mendes; - Vice-presidente: Sr. Irênio Lima Fernandes; - 1º Secretário: Jefferson S. Souza; - 1º Tesoureiro: Sr. João Porto Rodrigues; - Diretores Adjuntos: Sr. Astrogelio Homem de Mello, Srª Vanilda Castrillon Mendes e Sr. Leo Tércio Sperb; - Conselheiros: Sr. José Rodrigues Fontes, Sr. Antonio Carlos Souto Fontes, Sr. Joaquim da Cunha Fontes, Sr. Marino Souto Fontes, Sr. Rulis de Jesus Fontes e Frei Wilhelmus Theodorus Maria Sterke. Assim, motivados por estes cidadãos que agregando aos seus valores, acreditaram no desafio durante 26 anos de parceria da APAE junto a Escola Estadual Rotariana “Dr. José Monteiro da Silva” /APAE, hoje extinta devido ter sido uma escola reconhecida para atender o 1º grau, na modalidade de ensino regular, porém o seu atendimento era exclusivamente na modalidade do Ensino Especial e perante o Conselho Estadual de Educação essa situação era considerada irregular. Enquanto funcionava como escola estadual, sua mantedora era o Governo do Estado pela Secretaria de Estado de Educação. Frente à irregularidade existente a APAE teve que se reorganizar criando a sua própria escola. No dia três de janeiro de dois mil e onze, às dezoito horas, na sede da APAE de Cáceres Mato Grosso foi realizada a reunião festiva da posse da diretoria executiva do conselho fiscal dos autos defensores, triênio 2011 a 2013. A mestra de cerimônia Profª Rosana Cardoso Carrelo Monari dando boas vindas aos presentes, e a seguir passou-se a composição da mesa que foi formada pela presidente atual Érika Pinto de Arruda, e vice-presidente Sr. Claudio Monari, a presidente eleita Srtª Renata Carrelo da Costa e o vice-presidente Frei Wilhelmus Theodorus Maria Sterke e a diretoria foi eleita, hoje denominada Escola Especial “Frei Gumaru”, continua como centro de referência em Educação Especial. Art. lº A Escola Especial “Frei Gumaru” fundada através da ata do dia 09/07/2001,publicada no diário oficial 25/09/01, localizada na zona urbana, a travessa Cururu,nº 66, bairro cavalhada, na cidade de Cáceres, Estado de Mato Grosso. CEP. 78 200 000 têm como mantedora Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. Art. 2º A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Cáceres Sociedade Civil, de direitos privados sem fins lucrativos, com sede e foro no município de Cáceres, estado de Mato Grosso, com seu estatuto registrado sob nº 07 folha 32/36, livro A-1. Art. 3º A APAE é reconhecido como utilidade pública municipal pela lei 603 de 27 de setembro de 1976, utilidade pública federal pela lei 91 de 28 de agosto de 1985, Ministério da Educação e Cultura, Conselho Nacional de Serviço Social processo 259-581, 76, filiada a federação nacional das APAES sob nº 275 teve sua fundação em 31/08/1976. A APAE de Cáceres conquistou o seu espaço e sua importância devidamente reconhecida, dado a sua tradição, aos benefícios advindos de seu trabalho, ás conquistas na melhoria de vida da pessoa com deficiência. Sendo ela uma escola particular, filantrópica sem fins lucrativos e tendo como mantenedora a APAE, o Estado mantém convênio de cedência de professores efetivos.. A partir de 2001 a APAE começou a funcionar com quinze professores, assistente social, psicólogo, fisioterapeuta e fonoaudiólogo. As crianças começam a freqüentar a Escola “Frei Gumaru” a partir dos primeiros meses de vida, dando início com educação infantil, precoce de 0 a 3 anos, educação pré-escola 4 a 6 anos, escolarização inicial de 7 a 14 anos, chama-se de fase inicial, quando o professor detecta que o aluno está apto para ser incluso no ensino regular. Também é oportunizado o EJA Jovens e Adultos, Educação Profissional: oficinas, arte, bijuteria e cozinha experimental e por último é uma sala de programas pedagógicos específicos para os alunos mais comprometidos. Atualmente a APAE é administrada pela equipe da diretoria, presidente, vice- presidente, tesoureiro e o conselho federal, prefeitura, estado, doação do judiciário e da comunidade, não há contribuição voluntária, ela é constituída hoje por três professores contratados pela instituição, nove professores cedidos pelo estado entre outros funcionários como: dois motoristas de ônibus, uma auxiliar de limpeza, uma cozinheira e uma auxiliar da cozinha, um Office boy. Vale à pena ressaltar que hoje faltam psicólogo, fonoaudiólogo e assistente social na APAE. Em seu alunado, hoje, a APAE, possui vários alunos com variados tipos de deficiências, entretanto, para que o aluno ingresse na escola é necessário que tenha deficiência intelectual. Por isso no art.4º diz que a educação é dever da família e do estado, inspirada nos princípios de liberdade e ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. E desse modo no art. 5º fala que a Escola Especial “Frei Gumaru APAE” tem por finalidade prestar atendimento educacionais a educando com deficiência intelectual e outras deficiências associadas a esta deficiência física deficiência auditiva, deficiência visual e deficiências múltipla visando o desenvolvimento de suas potencialidades, valorização, preparação para o trabalho e o pleno exercício de sua cidadania. A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais APAE, na presença do Sr. Natalino Ferreira Mendes no cargo de presidente fundou-se a partiu de uma campanha nacional que estava acontecendo no Brasil inteiro que motivou a sua filha Vanilda, Delegada de Ensino na época, (representava o estado), onde seu irmão possuía deficiência sentiu-se comovida e inspirada a implantar o ensino no intuito de poder ajudar o irmão. Vanilda com apoio do Exército, Maçonaria e Lions Clube e outros colaboradores fundou a APAE em Cáceres, conseguindo até psicólogo, para contribuir no desenvolvimento dessas crianças. Em um dos registros encontrados tem uma fala do professor Natalino que diz; A ”APAE foi uma semente que se desenvolveu e hoje é uma árvore’’. Desde que foi fundado graças aos esforços junto à comunidade, o que está acontecendo hoje é o resultado do que aconteceu no passado, por isso quem não compreende o passado não entende o presente. Inicialmente a APAE foi fundada com intuito de atender as criança com Síndrome de Down, porém, posteriormente, começou a atender outros tipos de deficiências tendo como doença de base a deficiência intelectual. Na época de fundação não existia nenhuma outra instituição especializada a oferecer uma educação escolar diferenciada a estas crianças deficientes, que até então viviam isoladas do convívio social. Atualmente todos os professores e funcionários contribuem efetivamente na formação ética e moral dos alunos da seguinte forma: preparando para a inclusão, a socialização, valorizando a família, ensinando a conviver com os colegas a ser obediente, a fazer a higiene pessoal entre outros. Ao alunos da APAE( crianças, jovens e adultos) possuem por natureza, uma alta capacidade emotiva e sensibilidade aguçada, assim como também são carinhosos e gostam de atenção, estão sempre dispostos aos abraços e uma boa conversa, são capazes de muitas vitórias, mesmo enfrentando muitas dificuldades no que concerne a contratação de profissionais qualificados como fonoaudióloga, fisioterapeuta e assistente social, e concomitantemente o envolvimento das instituições privadas e governamentais. Pois através dessa parceria a APAE teria mais condições de expandir esse trabalho lindo que é considerado como um grande começo na vida dessas pessoas com deficiência, onde a aprendizagem é respeitada de acordo com o ritmo de cada um, pois nem todos apresentam o mesmo rendimento, e são estimulados de acordo com sua capacidade pessoal e intelectual. A APAE afirma sempre a todos que a conhecem, através dos atos dos alunos, onde ressaltam que todos nós somos diferentes, independentemente da deficiência ou não, porém, os alunos não querem ser tratados como desiguais. Mais sim, oportunizar a acessibilidade de recursos especiais na vida de cada deficiente. Convidamos a toda a sociedade a conhecer o movimento apaeano e futuramente que se torne mais um Amigo da APAE, pois o próprio lema diz: “Sozinhos somos fracos, mas juntos somos fortes na causa que abraçamos.”