O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio do Centro de Apoio Operacional de Segurança da Informação (CAOP/CSI), e a Polícia Federal assinaram nesta terça-feira (15), Acordo de Cooperação Técnica para realização de intercâmbio eletrônico de informações criminais. As duas instituições passarão a compartilhar entre si informações do Portal do Cintepol/Brasil e do Portal de Apoio à Investigação (PAI /CSI) do MPMT. A parceria tem como objetivo garantir a prevenção e a repressão da criminalidade.
No ato da assinatura do acordo, o coordenador do CAOP/CSI, promotor de Justiça Mauro Zaque de Jesus, destacou que nos últimos dois anos a instituição obteve avanços consideráveis no tocante à estrutura e capacitação de membros e servidores na área de inteligência. “A administração tem atuado de forma resolutiva e estratégica”, afirmou.
Zaque também enalteceu a importância da parceria com a Polícia Federal. “A atuação em conjunto dos órgãos de inteligência é fundamental para combate à criminalidade. As agências de inteligência, as polícias e o próprio Ministério Público estão cada vez mais conscientes de que o banco de dados que cada instituição possui somente se torna um patrimônio ser for compartilhado, pois passa a ter valor agregado”, ressaltou.
O superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso, Sérgio Sadao Mori, enfatizou que o acordo representa um “compromisso de confiança entre as instituições”. Lembrou que a criminalidade está articulada e que as instituições precisam trabalhar em conjunto, compartilhando ideias, para o enfrentamento às organizações criminosas. “Nesse momento estamos compartilhando sistemas operacionais, o próximo passo será o intercâmbio de pessoas para troca de experiências”, adiantou.
O secretário-geral do MPMT, promotor de Justiça Milton Matos Silveira Neto, que no ato representou o procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, destacou que em apenas três anos, o MPMT obteve importantes avanços com a estruturação e funcionamento da área de inteligência. “O CSI tem desempenhado um papel importantíssimo de aproximação dos órgãos de inteligência. Quando as instituições andam juntas, quem ganha é a sociedade”, observou.
O ato de assinatura do Acordo de Cooperação Técnica entre o Ministério Público e a Polícia Federal contou ainda com a participação do coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), procurador de Justiça Roberto Aparecido Turin, e de servidores das duas instituições.