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Número de internações e mortes por covid-19 começam a perder força em Cáceres
Por Sinézio Alcântara
21/02/2022 - 15:58

Secretária de Saúde Elis Fernanda de Melo Silva — Foto: reprodução

    Depois de três meses – desde a descoberta da variante Ômicron -, o número de casos de covid-19 em Cáceres, finalmente, começa a diminuir. Nesta segunda-feira (21/02) não existe nenhum paciente internado, nos 10 leitos de retaguarda, montados pela Secretaria de Saúde, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

     A média de ocupação desses leitos, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, era de 8 casos, entre os meses de dezembro de 2021 e janeiro de 2022.  E, além da redução das contaminações, o número de mortes pelo coronavírus também perdeu forças no município. O último óbito foi registrado há 8 dias.

      “Graças à Deus tanto o número de internações quanto de óbitos está diminuindo em nossa cidade. A média diária de ocupação nos leitos da UPA, no mês de dezembro, era de 8 internações. Hoje, não temos nenhum paciente internado” comemora a secretária Elis Fernanda de Melo Silva.

      A redução de internações é confirmada também no Hospital Regional de Cáceres. A Clínica Médica composta por 15 leitos está com apenas 45% de ocupação. Já a Unidade de Terapia Intensiva (UTI – Covid Adulto) está com apenas 20% dos 10 leitos ocupados.

  

      De acordo com o último Boletim Epidemiológico, expedido pela Secretaria de Saúde, no dia 15 de fevereiro, em Cáceres, desde o início da pandemia foram registrados 15.819 casos; sendo 14.197 recuperados. Naquele dia estavam internados 18 pacientes, sendo 13 em enfermarias. Sendo 457 óbitos.

      Cáceres acompanha a tendência de queda, principalmente, de mortes em nível nacional. Segundo o painel de acompanhamento da pandemia do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), caiu 7% a quantidade de óbitos entre os períodos de 6 a 12 de fevereiro (6.246) e 13 a 19 do mesmo mês (5.832).

      Conforme o painel de acompanhamento da Conass, foi a primeira redução em sete semanas, desde o intervalo entre 19 e 25 de dezembro de 2021, quando o número de mortes passou de 670 para 681. A terceira onda da pandemia no país foi motivada pela variante Ômicron, que se alastra mais facilmente, mas que mata na maior parte das vezes pessoas que não se vacinaram.

 

 

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