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Falta de remédios básicos já atinge Mato Grosso
Por redação
02/06/2022 - 09:11

Foto: ilustrativa


Unidades básicas de saúde, hospitais e até mesmo as farmácias em Mato Grosso já sofrem com a escassez de medicamentos básicos como dipirona, antibiótico, soro fisiológico, entre outros. A causa do problema seria a pandemia da covid-19 e a guerra entre Rússia e Ucrânia, que dificultam a aquisição de insumos para a produção dos medicamentos.

O presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso (Cosems /MT) e também secretário de Saúde de Nova Ubiratã (502 km de Cuiabá), Marco Antônio Norberto, afirmou em entrevista ao jornal A Gazeta, desta quarta-feira (1º), que a situação já se prolonga por uns meses, mas tende a se agravar porque os estoques estão cada dia mais baixos.

Em Várzea Grande, o secretário Gonçalo de Barros, diz que as unidades de saúde estão lotadas e aponta que o estoque não deve durar por muito tempo. Por isso, segundo o gestor, está sendo pedida a criação de uma comissão pelos órgãos de controle para acompanhar a situação.

De acordo com um levantamento do Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Mato Grosso (Sindessmat), a rede particular também já enfrenta dificuldades em adquirir determinados insumos e medicamentos. Produtos esses que têm apresentado um aumento significativo nos preços. Entretanto, a situação não causou prejuízo no atendimento aos pacientes.

Problema geral

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos
de Mato Grosso (Sincofarma), José Antônio Parolin, comenta que Mato Grosso está inserido no cenário que atinge o mundo todo.

Além da pandemia da covid-19 e a guerra entre ucranianos e russos, que influenciam na aquisição dos insumos para os medicamentos, Parolin lembra ainda que a China, um dos principais fornecedores de moléculas para laboratórios do mundo todo, está em confinamento. Combinado a isso, o porto de Xangai está fechado e isso também afeta o abastecimento mundial.

 

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