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Fantástico revela que vítimas não debocharam de autores de chacina em Sinop
Por Fabiana Mendes
27/02/2023 - 09:31

Foto: reprodução

A chacina com sete mortes em um bar da cidade de Sinop (480 km de Cuiabá) chocou o Brasil e foi destaque no programa Fantástico, da Rede Globo, neste domingo (27). Durante entrevista, o sobrevivente Luiz Carlos Barbosa foi enfático ao dizer que: “não teve deboche”.

Os responsáveis pelo massacre são: Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, preso nesta quinta-feira (23) e Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos, morto em confronto com o Batalhão de Operações Especiais (Bope), na quarta (22).

Entre as vítimas está o dono do bar, identificado como Maciel Bruno de Andrade, de 35 anos, e Getúlio Rodrigues Frazão, 36. Ambos jogavam e participavam de campeonatos no estabelecimento.

Gétulio é pai de Larissa Frazão de Almeida, 12, adolescente executada com um tiro de espingarda nas costas por Edgar. A mãe dela e o sobrinho de Getúlio também estavam no local, mas sobreviveram ao massacre.

Também morreram: Orisberto Pereira Souza, 38, Adriano Balbinote, 46, Josué Ramos Tenório, 48, e Elizeu Santos da Silva, 47.

Luiz é sobrinho de Getúlio. Ele contou ao Fantástico que pelo semblante, o tio não estava confortável com o jogo com Edgar.

Conforme as novas imagens divulgadas pelo programa, foi logo após errar o lance decisivo que Edgar seguiu até a caminhonete para pegar a espingarda calibre 12, enquanto deu a ordem para Ezequias render todos e colocá-los contra a parede. “Ficou todo mundo sem reação, sem saber o porquê”, acrescentou Luiz Carlos.

Edgar tinha registro de CAC concedido em 9 de março de 2022. Gostava de se exibir nas redes. Ele comprou como CAC a espingarda com que matou seis das sete vítimas. Depois da chacina, o registro foi suspenso.

O advogado diz que a morte de Larissa foi acidental. “Edgar mirou em uma pessoa e acabou infelizmente atingindo a adolescente”, diz.

A mais de dois mil quilômetros de Sinop, Luiz ainda não consegue se afastar do trauma.

Luiz: Eu ia indo e escutando os gritos delas lá. Gritando. Não sai da minha mente aqueles gritos delas lá.
Fantástico: Em nenhum momento ele pediu para poupar a vida da criança?
Luiz: Em momento nenhum. Ele só chegou matando.

Veja reportagem completa AQUI.

 

 

 

 

 

 

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