Uma das mais conhecidas esteticistas de Cáceres, Alba Simões, 72 anos, está desaparecida há mais de 50 dias. De família tradicional, Alba desapareceu de forma misteriosa, em meados do mês de janeiro, pouco depois do falecimento, do esposo, o militar de reserva conhecido por “Sargento Miranda, ou Mirandinha”.
Pelo menos dois boletins de ocorrência policial, um na Delegacia de Polícia Civil e outro na Delegacia da Mulher, em Cáceres, já foram registrados. Porém, conforme o irmão de Alba, o policial Hélio de Oliveira, ainda não existe nenhuma pista que possa levar ao paradeiro da irmã.
“A família está desesperada. Existem muitas conversas, mas nada certo. Primeiro ligaram informando que ela estaria no Rio de Janeiro, na casa de uma amiga. Entrei em contato com essa pessoa, que disse que lá ela não apareceu. Depois, disseram que estaria em Rondônia, chequei e também não está” disse.
O policial recorda que o último contato de Alba com a família aconteceu no dia 6 de janeiro. “Ela era muito grudada comigo e com a nossa outra irmã, a Izabel que mora em Porto Velho. A última vez que conversamos foi no dia 6 de janeiro. No final desse mesmo mês entramos em contato, mas o telefone dava caixa postal”.
O locatário da vila, onde Alba morava, informou à amigos que ela entregou a chave da casa, em meados do mês de janeiro. Tirou e doou parte dos móveis e o restante deixou na casa de um parente (sobrinho).
O irmão policial revelou ao site que Alba conviveu com o “Sargento Miranda” – casamento de união estável-, durante 9 anos. Porém, confidenciou que, nos últimos tempos o casamento do casal estava em crise.
“Eles começaram a brigar. Tive informação de que ele andou batendo nela e que foi necessário, inclusive, a intervenção da polícia” diz acrescentando que “a família do marido também brigava com ela por causa de um carro. Tanto é que após o falecimento do esposo ela entregou o veículo a um enteado do marido.
“Após o falecimento do esposo, ocorrido no mês de dezembro, ela entregou o carro para um enteado dele. Mas, havia desentendimento também, com outros integrantes da família por causa do salário do falecido. Não tenho certeza, mas a informação que tive era de que ela também abriu mão do salário”.
“A nossa esperança é que ela esteja em algum lugar, alguma fazenda com alguma amiga, para acabar de vez com esse pesadelo que toma conta da família” disse.