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Após três anos, Marinha retoma operação com navio de guerra em Cáceres
Por João Arruda
22/04/2023 - 10:24

Foto: João Arruda

Um efetivo de cento e trinta nove  homens entre marinheiros e fuzileiros navais a bordo dos Navios Parnaíba e Potengi, estão fundeados (atracados), desde ontem (21), no Porto do Xô Nei, em Cáceres- 210 quilômetros Oeste de Cuiabá-, os militares da Armada,  respondem ao comando do Capitão de Corveta Dison José de Oliveira Santos Filho. 

Enquanto que o capitão tenente Rafael Bortolami Catanho , comanda o Potengi.

A "Operação Cáceres ", que anualmente realiza adestramento da tropa em conjunto com a unidade do Exército Brasileiro no município,  ficou suspensa desde 2019 ( última subida dos Navios), entre os anos 2020/2021 e 2022, as manobras foram abortadas, em razão da pandemia provocada pela Covid 19.

Nesta ocasião à Flotilha do Mato Grosso, não veio em seu todo, apenas o navio tanque Potengi e o Monitor Parnaíba que o capitânia da Flotilha,  cuja base se localiza em Ladário,  estado do Mato Grosso do Sul. 

Entre este sábado até o domingo os dois navios serão abertos para visitação pública. 

Apesar do Rio Paraguai apresentar a sua calha com nível acima de 4,60 metros,  fato que não era registrado no mês de abril desde 1982, quando atingiu esses números.

Ainda o Parnaíba que é equipado com canhões e metralhadoras anti aérea, não consegue navegar até o Cais Mário Leão,  devido à altura da " Cesta da Gávea (nome dado ao ponto mais alto de um navio), onde se posiciona o sentinela do horizonte, por essa razão não passa no vão central da "La Vecchia Siñora " a Ponte Marechal Rondon. 

A bordo do Parnaíba estão mergulhadores do pelotão chamado "Destacamento Aéreo Embarcado " ,  também atendem como "homens rãs " empregados em missões subaquáticas.

A Flotilha do Mato Grosso,  tem mais de um século,  criada no pós Guerra do Paraguai , têm na maioria dos seus navios homenagens aos rios brasileiros e em especial do Mato Grosso, como Piraim,  Paraguassu, entre outros. 

A vinda dos navios até Cáceres,  acaba gerando movimento na economia da Cidade,  que não possui indústrias, sendo a atividade econômica centrada na prestação de serviços (educação pólo universitário e saúde referência regional ) e ainda turismo engatinhando. 

Com os marujos fora das escalas de serviços,  "baixam terra " fazendo fervilhar os bares, lanchonetes e também os pontos de rebuliços da Princesinha do Paraguai .

Na segunda feira (24), os marinheiros suspendem o ferro (âncora), regressando à base em terra em Ladário.

Em Cáceres à marinha do Brasil está presente há mais de um século,  atualmente é comandada pelo capitão tenente Magno Luis  Moura, mineiro do interior das Alterosas, que em menos de dois meses na cidade desenvolveu várias ações de cunho social.

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