Um efetivo de cento e trinta nove homens entre marinheiros e fuzileiros navais a bordo dos Navios Parnaíba e Potengi, estão fundeados (atracados), desde ontem (21), no Porto do Xô Nei, em Cáceres- 210 quilômetros Oeste de Cuiabá-, os militares da Armada, respondem ao comando do Capitão de Corveta Dison José de Oliveira Santos Filho.
Enquanto que o capitão tenente Rafael Bortolami Catanho , comanda o Potengi.
A "Operação Cáceres ", que anualmente realiza adestramento da tropa em conjunto com a unidade do Exército Brasileiro no município, ficou suspensa desde 2019 ( última subida dos Navios), entre os anos 2020/2021 e 2022, as manobras foram abortadas, em razão da pandemia provocada pela Covid 19.
Nesta ocasião à Flotilha do Mato Grosso, não veio em seu todo, apenas o navio tanque Potengi e o Monitor Parnaíba que o capitânia da Flotilha, cuja base se localiza em Ladário, estado do Mato Grosso do Sul.
Entre este sábado até o domingo os dois navios serão abertos para visitação pública.
Apesar do Rio Paraguai apresentar a sua calha com nível acima de 4,60 metros, fato que não era registrado no mês de abril desde 1982, quando atingiu esses números.
Ainda o Parnaíba que é equipado com canhões e metralhadoras anti aérea, não consegue navegar até o Cais Mário Leão, devido à altura da " Cesta da Gávea (nome dado ao ponto mais alto de um navio), onde se posiciona o sentinela do horizonte, por essa razão não passa no vão central da "La Vecchia Siñora " a Ponte Marechal Rondon.
A bordo do Parnaíba estão mergulhadores do pelotão chamado "Destacamento Aéreo Embarcado " , também atendem como "homens rãs " empregados em missões subaquáticas.
A Flotilha do Mato Grosso, tem mais de um século, criada no pós Guerra do Paraguai , têm na maioria dos seus navios homenagens aos rios brasileiros e em especial do Mato Grosso, como Piraim, Paraguassu, entre outros.
A vinda dos navios até Cáceres, acaba gerando movimento na economia da Cidade, que não possui indústrias, sendo a atividade econômica centrada na prestação de serviços (educação pólo universitário e saúde referência regional ) e ainda turismo engatinhando.
Com os marujos fora das escalas de serviços, "baixam terra " fazendo fervilhar os bares, lanchonetes e também os pontos de rebuliços da Princesinha do Paraguai .
Na segunda feira (24), os marinheiros suspendem o ferro (âncora), regressando à base em terra em Ladário.
Em Cáceres à marinha do Brasil está presente há mais de um século, atualmente é comandada pelo capitão tenente Magno Luis Moura, mineiro do interior das Alterosas, que em menos de dois meses na cidade desenvolveu várias ações de cunho social.